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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

"Vem por aqui" - dizem-me alguns com olhos doces…

As explorações agrícolas ainda ocupam metade da área geográfica do país. Contudo, nos últimos 10 anos desapareceram 112.000 explorações e a respectiva superfície recuou mais de 450.000 hectares, indica o relatório do recenseamento sectorial divulgado pelo INE.
A dimensão média das explorações agrícolas aumentou 2,5 hectares em termos de Superfície Agrícola Utilizada (SAU), situando-se em 11,9 hectares. Todavia, cerca de 75% das unidades produtivas ainda exploram menos de 5 hectares de SAU.
A paisagem agrícola alterou-se significativamente, reorientando-se para sistemas de produção extensivos: diminuíram as terras aráveis, aumentaram as pastagens permanentes, que já ocupam metade da SAU e reduziu-se o número de efectivos pecuários.
O retrato do agricultor típico “reforça a importância social desta actividade, em que 80% do volume de trabalho agrícola é realizado pela mão-de-obra agrícola familiar”, nota o INE.
No entanto as empresas agrícolas, que representam apenas 2% do universo das explorações, são já responsáveis pela gestão de 25% da SAU.
Resumindo e pondo de lado todos os números minudentes, a verdade é que temos menos 450.000 hectares (900.000 campos de futebol) de terra a produzir.
Ou seja, com menos Pesca, com menos Agricultura, com menos Empresas, com menos Dinheiro, com mais Supermercados, com mais Importações e com mais Desemprego, como é que vamos pagar a Dívida Soberana? Diziam 4 anos para “recuperarmos”, mas assim, nem 40…
Há várias teorias e ainda mais teóricos a teimarem que por aqui é que é o caminho, mas só um invisual é que não vê, os outros é porque não querem ver e atiram-nos areia (ou terra) para os olhos!
Foto via mail

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