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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Nem são os primeiros, nem serão os últimos inocentes condenados à morte

Quatro americanos inocentes que por várias razões passaram vários anos no corredor da morte e que decidem fazer o Caminho de Santiago são os protagonistas do novo local de Aquário.
O anúncio, criado pela agência espanhola Sra. Rushmore, conta como estes quatro inocentes, Ron, Derrick, Ray e Shujaa, empreendem uma viagem desde a sua cidade natal até Santiago, depois de terem passado entre 5 e 20 anos no corredor da morte, nos EUA e terem sido posteriormente libertados.
A nova campanha publicitária foi filmado durante todo o mês de Junho, nos 180 quilómetros entre Ponferrada e Santiago de Compostela. Para os quatro protagonistas foi a primeira vez que visitaram a Espanha, que faziam o caminho e para alguns também era a primeira vez que saíam do seu país.
O anúncio, dentro da linha de comunicação que leva a cabo a “Aquiarius”, transmite “o espírito de superação do ser humano" e "como, apesar das adversidades da vida, o ser humano é capaz de perdoar, voltar a confiar nele e nos seus semelhantes."
Para Felix Muñoz, director de Comunicação da Coca-Cola, a "Aquarius é uma marca com um perfil muito especial, construída na base de histórias maravilhosas, de gente que é capaz de fazer coisas surpreendentes". "Quando planeamos esta nova campanha queríamos transmitir toda a essência espiritual e de valores, que significam o Caminho de Santiago, contando-a através destas quatro pessoas que viveram uma situação limite na sua vida", assinalou o responsável da marca.
Sem comentários, embora seja um tema actual noutros cantos do mundo, exactamente por isso…
Condenar à morte, é condenar à morte, morrer, é morrer, matar, é matar, independentemente das coordenadas geográficas, das culturas ou civilizações! 
E que passe a publicidade...
Charles Fain
A 25 de Agosto de 2001, um americano, condenado à morte, que se encontrava há 18 anos no “corredor da morte” foi inocentado depois de testes de ADN e libertado de uma cadeia do Idaho.
Charles Fain tinha sido condenado à morte em 1982 pela violação e morte de uma menina de 9 anos. Na época, o FBI tinha feito valer que cabelos encontrados sobre a vítima eram dele. Mas os testes de ADN demonstraram que os cabelos não eram seus. Foi imediatamente libertado porque a principal prova contra Fain era a semelhança dos seus cabelos com os que foram encontrados sobre a vítima.


2 comentários:

  1. Tomei conhecimento de seu blogue, caro Miguel, através do da Anabela, hoje, 8-9-10, e de um comment seu, a barbárie, que fala de «lapidaç~o» no Irão, e lhe digo, me agradei de quanto aqui surpreendo, de nobre luta de vida, contra morte.
    Ochoa, Angelo.
    Como constata do painel seguidores serei seu 12º oficial frequentador. E parabéns. Siga!

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  2. Angelo Ochoa
    Quem está vivo e pensa que é bom para si próprio, mesmo quando a vida não corre de feição, tem a obrigação de defender a vida dos outros, porque devem sentir o que nós sentimos.
    A condenação à morte, a guerra, a fome, o desemprego... é uma inquietação que me desinquieta e não consigo ser juiz em tais causas.
    Condenar à morte? Só Deus (para os que crêem)! O Estado? Nunca!
    Angelo, espero que apareça, não para fazer número para minha vaidade, mas para dar opinião e teve "sorte" em ser o 12º, porque o seguinte, se for supersticiosos, não vai querer seguir-me.
    Obrigadaço

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