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sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Mais blá, blá, blá, mas os responsáveis mundiais têm é que fazer: “Já chega de papéis, estudos e relatórios!”

As metas da ONU para a redução da fome e da pobreza no mundo até 2015 são factíveis, apesar dos reveses causados pela crise financeira e económica global, segundo um documento preliminar sobre as chamadas Metas de Desenvolvimento do Milénio.
A declaração de 28 páginas deve ser formalmente adoptada numa cúpula nos dias 20 a 22 de Setembro na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, com a presença do presidente norte-americano, Barack Obama, e de outros líderes mundiais.
"As Metas de Desenvolvimento do Milénio podem ser alcançadas, inclusive nos países mais pobres, com um compromisso renovado, uma implementação efectiva, e uma acção colectiva intensificada por parte de todos os Estados membros (da ONU) e de outros interessados relevantes", diz o documento, ao qual a Reuters teve acesso na quinta-feira.
Ele diz que as crises económico-financeiras são um sério obstáculo ao cumprimento das metas, que foram definidas em 2000 e abrangem a redução da pobreza pela metade, o combate à fome, o aumento da igualdade de género e a melhoria do acesso universal a saúde e à educação.
"Estamos profundamente preocupados com o impacto da crise financeira e económica — a pior desde a Grande Depressão", diz o documento.
"Ela reverteu ganhos de desenvolvimento em muitas nações em desenvolvimento e ameaçou abalar seriamente o cumprimento das Metas de Desenvolvimento do Milénio até 2015."
Todos os 192 países da ONU, bem como blocos internacionais como a União Europeia e a União Africana e organizações como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI), devem participar da cúpula deste mês.
Diplomatas dizem que o texto foi em grande parte aprovado na quarta-feira, mas que alguns termos ainda estão a ser discutidos. Houve discordâncias sobre as expressões que se referiam a países sob ocupação estrangeira, numa proposta de nações em desenvolvimento que enfrentava resistência dos EUA e da UE.
Um diplomata ocidental em Nova York disse que os negociadores estavam a discutir a declaração-base na tarde de quinta-feira, na esperança de chegar a um consenso.
O texto manifesta "profunda preocupação com as crises múltiplas e inter-relacionadas, inclusive a crise financeira e económica, os preços voláteis da energia e dos alimentos e as actuais preocupações com a segurança alimentar, e também os crescentes desafios impostos pela mudança climática e a perda de biodiversidade."
Só falta saber se vão fazer e impor regulamentação, se vão eliminar os off-shores, se vão continuar a pagar salários de 1 dólar/dia, se vão aumentar a idade de reforma (dos que trabalham) até à hora da morte, se vão reduzir os ganhos dos Administradores, que não produzem e até dão prejuízo (mesmo com monopólios) e aumentar, também para eles a idade de reforma, se vão reduzir os vencimentos dos Políticos e igualá-los na idade de reforma a todos os cidadãos, se vão acabar com os monopólios, se vão aplicar a tal taxa de 0,005% sobre as operações cambiais interbancárias, se os Estados vão fazer investimentos, se vão seguir as reformas propostas pelos economistas reconhecidos com o Nobel, ou vão continuar com os nossos economistas do banco de suplentes, SE VÃO QUERER MUDAR AS COISAS, para que tudo fique na mesma…
Só tenho fé no Obama, mas não sou um homem de fé.

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