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terça-feira, 7 de setembro de 2010

Cá, passou dos 60 para 61 e dos 61 para 65, nas calmas, (c)ordeiramente…

"Não vou ser mais um presidente a sair sem solucionar este assunto"
A França vive hoje um dia de greve geral em protesto contra a reforma do sistema de pensões apresentado por Nicolas Sarkozy, que hoje começa a ser discutida no parlamento francês.
O adiamento da idade mínima da reforma, de 60 para 62 anos, que poupará aos cofres do Estado 18,6 mil milhões de euros por ano, é a principal medida do plano governamental e a mais contestada pelos sindicatos que hoje esperam 2.000.000 de pessoas nas manifestações por todo o país.
Para os sindicatos, este dia vai servir para medirem forças com um executivo que tem a maioria suficiente para avançar com a reforma e que não parece disposto a renunciar, ainda que esteja disposto a negociar alguns pontos da reforma, como cláusulas específicas para os trabalhos de especial dificuldade.
Onde e sempre que tenho oportunidade repito, que apesar da diminuição da importância da cultura francesa, que se regista de facto, é um facto, que na defesa dos DIREITOS (não das “regalias”) conquistados durante séculos, a favor de quem trabalha, são eles que vão dando o exemplo e o corpo e a energia, contra os políticos pragmáticos, sejam da esquerda ou do centro ou da direita, cortando sempre a direito.
Enquanto houver franceses, cidadãos que desde que me conheço e os conheço, são os mais politizados e conscientes dessa cidadania, estaremos avisados e se quisermos, imitá-los.
Cá, como se viu, silenciosos e silenciados por anos e ameaças aterradoras e manipuladoras (como lá), nem chiu, nem miu… foi comer (se houver) e calar (como dantes).
VIVE LA FRANCE!

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