O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, advertiu que a economia do seu país, a 2ª maior do mundo, pode enfrentar tempos difíceis. "A recuperação económica não é estável e as dificuldades podem continuar ainda durante um tempo", declarou.
No 2º trimestre, a China registou o nível de crescimento mais baixo em 3 anos, de 7,6% interanual, não só devido à crise na Europa, mas também pelas dificuldades no setor imobiliário e noutros setores da economia. "O índice de crescimento económico está dentro das margens dos objetivos fixados anteriormente para este ano e as políticas de estabilização funcionam", disse Wen.
Dos 10,4% em 2010, o crescimento passou a 9,2% em 2011 e a 7,8% durante a 1ª metade de 2012. O índice de crescimento no 2º trimestre é o mais baixo registrado desde os 6,6% do primeiro trimestre de 2009.
O PIB da China cresceu 7,6% no 2º trimestre de 2012, contra os 8,1% nos primeiros 3 meses do ano, o que representa o pior resultado nos últimos 3 anos, informou o governo.
No 1º semestre de 2012, o crescimento da segunda economia do planeta foi de 7,8%, segundo o Bureau Nacional de Estatísticas.
Já não é a primeira vez que a economia asiática sobe para depois descer, confirmando a existência de ciclos em tudo que é vivo, que dependem do tempo, pelo que nada de surpreendente na notícia, a não ser a tendência continuada.
É claro que a recessão que está a ser manipulada, sobretudo a nível europeu, vai reforçando a ideia de que tudo que fazem está errado, se tivermos em conta, não a economia, as finanças e os mercados, mas o quotidiano das pessoas, que é feito de trabalho, remuneração e “pão”.
Por outro lado, ressalta, naturalmente, a impossibilidade de um crescimento continuado da economia de todos os países, que os craques defendem, por estas e outras razões e que passam pelo princípio dos vasos comunicantes, já que sendo a produção mundial conforme as necessidades mundiais, cada país cresce mais, ou menos, ou decresce, sempre uns a (des)favor de outros…
“Paradigmas”?…
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