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segunda-feira, 7 de março de 2011

Wikileaks: a antecipação de revelações futuras?

A opinião é do diretor do diário britânico The Guardian, Alan Rusbridger, que participou num debate sobre as revelações do Wikileaks e o seu impacto no futuro do jornalismo, onde participaram os seus homólogos do El Pais, New York Times, Le Monde e Der Spiegel.
"É muito provável que as revelações tenham tido alguma influência no que está a acontecer. Foi um sinal de que é possível e muito importante poder publicar informação mais além das fronteiras de um Estado", disse Rusbridger.
As revelações, explicou, demonstram também a capacidade da Internet para ultrapassar as restrições que se mantem em muitos dos países não democráticos.
As redes sociais tornaram-se elementos vitais para que os cidadãos da Tunísia, do Egito e de outros países da região dessem a conhecer as suas vozes e hoje, por exemplo no caso da Líbia, são quase as únicas formas de fazer chegar informação ao exterior.
Georg Mascolo, diretor do Der Spiegel, considerou por seu lado que apesar de o "mundo não ter mudado" e da diplomacia "não ter entrado em colapso", o Wikileaks "ensinou lições importantes".
Tenho que confessar que não mexeriquei no Wikileaks, nem sequer me dei ao trabalho de ler o Expresso sobre as revelações relacionadas com Portugal e o que sei foi o que fui ouvindo nos telejornais. E por que não?
O que é e sempre foi a “diplomacia” dos países mais musculados está escarrapachado nos canais de “memórias”, em que a posteriori os intervenientes ao mais alto nível e antes de morrerem (talvez num ato de contração), vem dar testemunho de todas as manigâncias e mentiras com que iludiram temporariamente a História.
O Wikileaks só veio trazer online, embora com relativo e justificado atraso, a verdade que o futuro breve nos traria de outra maneira.
Continuando-se a querer enganar a História, faz-se referência ao impacto que o facto teve nos países não democráticos, só porque teve efeitos imediatos (e terá sido por causa do Wikileaks?), sem explicaram porque não houve consequências nos países democráticos. Ficamos à espera, das explicações, ou das consequências…

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