Segundo uma nova pesquisa, se fosse possível colocar todos os dados do mundo em CDs e empilhá-los, a pilha se estenderia da Terra para além da lua, dados e conclusões descobertos por Martin Hilbert e Priscila López, que assumiram a difícil tarefa de descobrir quanta informação está lá fora, e como o seu armazenamento mudou com o tempo.
Toda a infra-estrutura tecnológica do mundo tem uma capacidade incrível de armazenar e processar informações, que alcançou 295 exabytes em 2007 (um número com 20 zeros), um reflexo da transição mundial quase completa para a era digital.
Em 2007, todos os computadores de uso geral no mundo computavam 6,4 x 1018 instruções por segundo. Segundo os pesquisadores fazer isso à mão levaria 2.200 vezes o período desde o Big Bang.
A evolução é clara: em 1986, primeiro ano examinado pela dupla, 41% de todas as computações eram feitas por calculadoras. Em 2000, os computadores pessoais estavam a fazer 86% da computação. Até 2007, hardwares de videogames estavam a fazer 25% das computações. No geral, consolas de jogos tem mais poder de computação do que os supercomputadores do mundo.
Porém, eis uma informação que não tem comparação: no grande esquema de informação, estes números que parecem gigantes são apenas um “pontinho”. Eles são ainda menores do que o número de bits armazenados em todas as moléculas de DNA de um ser humano adulto solteiro.
Por exemplo, as 6,4 x 1018 instruções por segundo que a humanidade realizou em computadores de uso geral em 2007 estão na mesma área que a estimativa do número máximo de impulsos nervosos executados pelo cérebro humano num segundo. Quem precisa de computador? [POPSCI]
Pelos vistos, a maioria precisa, com consequências…
Segundo um inquérito conduzido pela Associação Nacional para o Sono dos EUA, praticamente 95% dos inquiridos admitiu usar algum tipo de dispositivo electrónico na hora imediatamente antes de ir para a cama (o que inclui a televisão, computadores, telemóveis e consolas). Cerca de 2/3 admitiu que não dorme tanto quanto devia – e os responsáveis dizem haver uma ligação entre a falta de sono e o uso de electrónica.
Por um lado, a luz dos ecrãs fomenta um estado de alerta, ao inibir a produção de melatonina, uma hormona que ajuda a regular os ciclos biológicos e que induz sono. A melatonina é produzida em condições de pouca luminosidade, por outro lado, os aparelhos simplesmente ocupam horas em que as pessoas poderiam estar a dormir.
Mais de 33% dos adolescentes entre os 13 e os 18 anos, e 28% dos adultos entre os 18 e os 29, afirmou jogar videojogos antes de se deitar e 61% de todos os inquiridos disseram usar o computador pelo menos algumas noites por semana.
A utilização destes aparelhos “pode ter consequências graves para a saúde física, o desenvolvimento cognitivo e outros indicadores do bem-estar” dos jovens, alerta Lauren Hale, do Centro Médico da Universidade de Stony Brook.
Os investigadores suspeitam que os computadores, os smartphones e outros jogos vídeo são mais estimulantes do que a televisão, que induz um visionamento passivo, e que podem perturbar mais o sono.
As pessoas com défice de repouso por causa dos seus aparelhos têm tendência a recorrer ao café e à sesta para lutar contra a fadiga, segundo a sondagem, com uma margem de erro de mais ou menos 2,5 pontos.
ai...Miguel. o que nos dá cabo do sono é esta porcaria da crise que se arraste, arrasta, arrasta.
ResponderEliminarEma
ResponderEliminarNão será por não dormirem, que os governantes não acertam com as soluções? Ou serão os TIQues de certas castas?