Ministério das Finanças desenhou o Currículo do Básico! A ME achou bem e classifica-o de EXCELENTE

Isabel Alçada não tem dinheiro para repor 43 ME que esperava poupar

Isabel Alçada disse que não sabe onde ir buscar os 43 milhões de euros que esperava poupar com a reorganização curricular do ensino básico.

A oposição, com excepção do CDS-PP, travou a reorganização que passava por limitar o número de professores de Educação Visual e Tecnológica (EVT) e limitar também o Estudo Acompanhado. O Ministério da Educação (ME) esperava obter com estas alterações uma poupança de 43 milhões de euros.

Questionada pelos jornalistas sobre onde vai buscar essa verba, a governante afirmou que não tem qualquer alternativa.

“O Ministério fez um orçamento de contenção e é nesse quadro que estamos a trabalhar. Não temos possibilidade de ir buscar aos contribuintes. Ao elaborarmos este orçamento tivemos em conta a disponibilidade e a eficiência dos recursos. Não temos onde ir buscar”, referiu.

Depois de anunciado o chumbo à reorganização curricular, a ministra assumiu que não vai recuar em nenhuma das alterações, por isso a governante disse não ter dúvidas que a reforma será apenas adiada.

“Estamos a analisar e a estudar as várias possibilidades no quadro jurídico”, disse, acrescentando que a reforma “não é muito profunda”, consistindo apenas em “ajustamentos no currículo” que “são necessários”.

A ministra da Educação, ex-professora nas calendas e Mestre desde essa data, em vez de justificar, pedagógica e didaticamente as alterações curriculares propostas (despedimento de professores), vem dizer que esperava uma poupança de 43 milhões de euros com a reorganização curricular do ensino básico (despedimento de professores). Falta de sentido de Estado, porque nessas coisas de dinheiro, devia passar a palavra a qualquer contabilista do ME ou do MF.

E porque disse que não havia gastos com a alteração dos currículos, quando devia ter dito que haveria poupança (com o despedimento de professores)?

Diz a ME, que não tem possibilidade de ir buscar dinheiro aos contribuintes. Então onde o irá buscar? Pode fazer rifas, peditórios, pedir um subsídio à Gulbenkian, ou um empréstimo da CGD! E porque não ir aos dinheiros do Plano de Matemática? Se a visão que tem da Educação e do Currículo (despedimento de professores) é mais curta do que a da maioria absoluta da AR, só tem que por em prática o que foi decidido e pode socorrer-se da venda (ou aluguer) de um submarino (que ainda nem veio) e ainda sobra muito dinheiro para o MF tapar buracos noutros ministérios (talvez nos Institutos).

E ao dizer que estão a estudar as várias possibilidades no quadro jurídico, isto só quer dizer que, as ameaças de inconstitucionalidade da decisão da AR eram puro bluff, que não assustaram (nem podia assustar com aquela vozinha tão pouco convincente) quem, no caso, tinha razões científicas, mais científicas do que a maior especialista em EDUCAÇÃO.

Mas, querendo parecer a sua ex, MLR, assobia para o lado, em tom de gozo, sentenciando que a reforma será apenas adiada, mas se calhar para o próximo governo e pelas mesmas razões científicas e pedagógicas (despedimento de professores)…

Ainda por cima e como “chave de ouro” confessa que a reforma (despedimento de professores) não é muito profunda (8.000 a 10.000 despedimentos), consistindo apenas em ajustamentos no currículo (despedimento de professores) que são necessários, não para a Educação, mas para as Finanças.

Sra. ministra, seja da EDUCAÇÃO, ou pelo menos pareça!

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