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segunda-feira, 7 de março de 2011

Paint Me - Atualizado com a música

Uma ópera de Luís Tinoco e Stephen Plaice
17 e 18 de Dezembro, no Grande Auditório da Culturgest, às 21h30 - Duração aproximada 1h00
© Rui Horta

Luís Tinoco (música) e Stephen Plaice (libreto) escreveram "Paint Me", uma ópera para seis cantores e orquestra de câmara.
Rui Horta vai encenar e a direcção musical estará a cargo de Joana Carneiro.
Raquel Camarinha
Elenco: Raquel Camarinha (Tula); Eduarda Melo (Ruth); Patrícia Quinta (Stephanie); João Rodrigues (Lee);  Hugo Oliveira (Howard); Job Tomé (Padre).
Elementos da Orquestra Sinfónica Portuguesa - Maestro assistente Kodo Yamagishi
Encomenda Culturgest Co-produção Teatro Nacional de São Carlos, Culturgest
A minha ideia para Paint Me (Pinta-me) era juntar seis personagens, todas com uma vida interior bastante criativa e fértil, e explorar o que é que elas pensariam umas das outras quando limitadas a um compartimento de comboio. O modelo formal do meu libreto é a obra The Canterbury Tales, escrita por Geoffrey Chaucer no século XIV.
Os viajantes de Paint Me também vão a caminho de Canterbury, mas a diferença é que estes são estranhos que foram agrupados em virtude da aleatoriedade da forma de viajar moderna, e os seus contos são narrados para si próprios, nas suas próprias fantasias.
Na idade moderna, quase todas as viagens realizadas por indivíduos são conduzidas em silêncio e anonimamente. Cada um de nós tem apenas acesso a uma impressão visual ou aos maneirismos das pessoas que se sentam à sua frente. Esta introspecção em público abre um espaço de fantasia privado, no qual os nossos companheiros de viagem se podem tornar personagens de breves dramatizações psicológicas.
Tentei, sim, dar o formato de uma narrativa completa às fantasias de cada uma das personagens. O resultado é uma espécie de antologia de short stories em forma de ópera, enquadrada no contexto de uma vulgar viagem.
Stephen Plaice
Informações e reservas
M12 · 25 Euros · Jovens até aos 30 anos: 5 Euros
21 790 51 55
Volto a publicitar uma próxima actuação de Raquel Camarinha, desta vez em Lisboa, para que tenham a oportunidade de conhecer uma artista, que sendo ainda jovem, vai deixando de ser uma promessa e afirmando-se cada vez mais uma certeza do canto lírico português, sem menosprezo do restante elenco, mas porque (de vez em quando) tenho o direito de ser faccioso...
Irei lembrando.
Actualizado em 07/03/11
Só agora me é possível apresentar as vozes (a Raquel Camarinha abbre o 2º vídeo)




2 comentários:

  1. Miguel,
    obrigada por este bocadinho que proporcionaste, deliciei-me com a voz de Raquel Camarinha.
    Beijinho!

    p.s. muito bom é também ver, os teus (per)seguidores crescerem em grande número, e o nº de visitas nem se fala... :-)

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  2. Andy
    A Raquel é uma máquina e vai dar que falar (ouvir).
    Quanto ao blogue, está a confirmar-se que o trabalho compensa, mas a melhor compensação seria que eu e tanta gente não tivesse que contestar tanta porcaria, em todos os setores da nossa sociedade.
    Ma o teu blogue também vai bem, a um ritmo menos alucinante, mas com coisas bonitas e doces, muito bem Pintadas...

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