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quarta-feira, 2 de março de 2011

O de cada um a cada dono!

A coordenadora da Frente Comum dos Sindicatos da Função Pública elogiou a decisão do Governo de devolver aos funcionários públicos as verbas relativas a horas extraordinárias de 2010, mas considerou que ainda é preciso corrigir outras situações.
"Ainda bem que o Governo decidiu por aí", disse Ana Avoila, ressalvando, no entanto, que "falta decidir muitas outras coisas" até porque "esta ilegalidade vem no seguimento de outras ilegalidades, nomeadamente os cortes dos salários".
O Governo decidiu devolver aos funcionários públicos as verbas relativas a horas extraordinárias feitas em 2010 e pagas em 2011, que foram sujeitas aos cortes impostos a partir de 01 de janeiro.
É preciso lata para pagar atrasado (as horas extraordinárias) e ainda por cima sacar uns tostões com base numa lei (ainda duvidosa) que entrou em vigor no ano seguinte.
A moralidade e a ética política andam muito mal cotadas, seguindo o afundanço diário da Bolsa de valores, mas o assunto era tão escandaloso, que até o próprio governo reconheceu a sacanice e recuou, o que nem merece elogios…
A maioria dos enfermeiros foram afectados pelo corte no pagamento das horas extraordinárias trabalhadas em 2010, mas pagas este ano, segundo o sindicado, uma situação que o Governo já decidiu rever, devolvendo os montantes retirados.
A dirigente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, Guadalupe Simões, disse hoje que esta situação “abrange a maioria dos enfermeiros”. Daqueles que trabalham no Serviço Nacional de Saúde “são cerca de 18.000 os que viram prejudicadas as suas remunerações”, disse, acrescentando que não se trata apenas do trabalho extraordinário: “Estamos a falar também de trabalho efectuado nas tardes, noites, fins de semana e feriados”. Estão ainda em causa enfermeiros que trabalham com contrato individual de trabalho no sector empresarial do Estado, neste caso nos hospitais EPE, acrescentou.
Apesar de todos os Funcionários Públicos terem sido vítimas desta medidas inqualificáveis, no caso dos Enfermeiros, até o trabalho efectuado nas tardes, noites, fins de semana e feriados entrou no cálculo, ampliando a usurpação e a prepotência de quem tem poder, mas autoridade não tem nenhuma…
No caso, seria uma forma de reduzir as despesas do SNS, mas não deve ser preciso ir por aí, como muita gente opina.
Seriedade e bom senso, nunca fizeram mal aos governos…

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