Vai o barco fundeando,
Em folhinha de jornal,
E Pessoa vai à toa,
Chorando a sua Lisboa,
Outrora alteza real.
E Pessoa sufocado,
Vai dentro do seu barquinho,
Cantando muito baixinho,
Nosso triste e fatal fado.
E o Império Cultural?
E ouve uma voz altiva:
Não faltam diplomados
Neste imenso Portugal.
Dita em tom forte e potente,
Pessoa, em desatino,
Sente seguro o barquinho
Longe de gente demente.
Poema de Ibel
Obrigada, Miguel.Valorizaste-me muito o poema.
ResponderEliminarBeijinho
Ibel
ResponderEliminarOs ingredientes estavam lá, foi só compor.
Obrigado eu.