Foi há 3 anos que enveredei por esta forma pública de privar com quem me quis acompanhar ou que acompanhei lado a lado.
Encontraste-me um dia no caminho
Em procura de quê, nem eu o sei.
- Bom dia, companheiro - te saudei,
Que a jornada é maior indo sozinho.
É longe, é muito longe, há muito espinho!
Paraste a repousar, eu descansei...
Na venda em que poisaste, onde poisei,
Bebemos cada um do mesmo vinho.
É no monte escabroso, solitário.
Corta os pés como a rocha dum calvário,
E queima como a areia!... Foi no entanto
Que chorámos a dor de cada um...
E o vinho em que choraste era comum:
Tivemos que beber do mesmo pranto.
Camilo Pessanha - (Caminho II)
Costumo fazer um balancete, com números e tudo, que dizendo alguma coisa nada dizem porque nada fazem dizer…
Desta vez, só vou dizer que “isto” dá trabalho e muito e nem sei se é compensador para alguém para além de mim, que não ganho mais do que aquilo que ofereço…
E para manter a tradição vou “festejar” com quem vier…
Obrigado a todos os que me leem!
E começou assim:
Miguel,
ResponderEliminarPodes ter a certeza que há sempre quem "beba" do teu esforço, do teu enorme contributo cívico.
Parabéns!
Abraço
AC
EliminarQue é feito de ti? Onde para a poesia dos teus textos?
Bebamos do mesmo vinho, mesmo com o esforço de pisar os bagos...
Obrigado e abraço!
Miguel
ResponderEliminarParabéns! Estou, consigo, a celebrar... e ofereço-lhe, como prenda de aniversário, a minha solidariedade; a solidariedade de quem faz algo livremente e em liberdade (por enquanto...)
Parabéns!
António
EliminarObrigado pela companhia e bebamos do mesmo pranto!
Abraço