A tarifa social criada pelo Governo para apoiar famílias carenciadas corresponde a um desconto máximo de 0,80 € na fatura mensal de electricidade e motivou indiferença aos eventuais beneficiários, refletida num número de adesões aquém do previsto.
A EDP recebeu até ao dia 1 de fevereiro 50.000 pedidos de adesão à tarifa social que, segundo o Governo, poderia beneficiar perto de 700.000 famílias.
Numa loja da EDP em Bragança a maior enchente aconteceu em meados de janeiro, após a Segurança Social enviar cartas a atestar a condição dos potenciais beneficiários, na sequência da diminuição do fluxo por as pessoas se mostrarem "desiludidas" com o valor do desconto. Além de o desconto máximo não ir além dos 80 cêntimos, a Deco alerta que a adesão a esta tarifa pode penalizar famílias que beneficiam de antigos descontos, consequência dos custos associados à troca de contadores eléctricos.
Parece que o povo está a ficar mal agradecido, tendo até ficado desiludido com a tarifa social criada pelo Governo, só porque o máximo desse desconto era de 80 cêntimos, mensalmente. Queriam mais e arruinar a EDP? E como é que aquela empresa poderia depois ajudar as mesmas famílias carenciadas, sem a Fundação EDP? Não se pode dar-lhes a mão, que querem logo o braço…
E ainda por cima, a adesão a esta tarifa (social) poderia levar famílias que beneficiam de antigos descontos, a pagariam mais. Mais uma boa intenção, que vai direitinha para o inferno.
Ninguém do governo ou da empresa exploradora da eletricidade tem a noção do ridículo ao propor um desconto tão avultado? Ou perderam a cabeça, ou a vergonha! Baixem lá isso…
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