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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Isto está a ficar um CIRCO e só há Palhaços Pobres…

O apelo foi lançado às mulheres dos políticos. “Se todas nos pusermos de acordo em relação à abstinência sexual, estou convencida de que podemos chegar mais rápido a negociações [para formar Governo]”, disse a senadora flamenga Marlene Temmerman e adiantou: “Já se sabe o que pensam os homens sobre essas coisas”.
O objectivo desta proposta peculiar é que as esposas dos líderes políticos do país, dividido entre duas grandes comunidades linguísticas de francófonos e flamengos, pressionem os maridos para que haja um entendimento.
A Bélgica está sem Governo há já quase 8 meses, após as eleições legislativas de 13 de Junho e se chegou a um impasse para a formação do novo Executivo, já bateu o recorde europeu de 208 dias sem Governo que era detido pela Holanda e está a atingir o recorde mundial, que pertence ao Iraque (289 dias sem executivo).
A senadora socialista flamenga parece estar disposta a contribuir para a resolução da crise de uma forma bastante diferente daquela que foi avançada pelo actor belga Benoit Poelvoorde, que apelou a todos os homens para não fazerem a barba enquanto não haja um novo Governo.
A Nova Aliança Flamenga propõe uma reforma do Estado que conceda maior autonomia, os francófonos defendem a continuação de uma Bélgica federal e unida.
A primeira conclusão séria que se pode retirar da notícia, é que os governos não são imprescindíveis, tanto mais que não se ouve falar da dívida soberana da Bélgica, ao contrário de países que têm governos a sério. Portanto, “demagogicamente” devemos dizer, abaixo os governos! A realidade dá-nos razão.
A segunda conclusão, que advém da proposta da Senadora, é que não tem pés para andar e argumento:
Os Senadores, não sendo muito novos, não têm o sexo como 1ª prioridade (excepção para Berlusconi);
Seria preciso que o/as cônjuges fossem do mesmo partido e da mesma língua, o que também não é regra;
É preciso contar sempre com os fura-greves e no caso o “voto” até é secreto;
Não nos podemos esquecer de que o/as político/as são hábeis em arranjar alternativas, quanto mais não seja em casas de alterne;
Finalmente, para que querem o/as político/as fazer sexo em casa, se passam a vida a fazê-lo (para não ser grosseiro) com os eleitores?
A outra proposta de os homens não fazerem a barba, era capaz de ter mais saída, mas era mais eficaz se abrangesse também as mulheres.
Isto é um circo em todos os lados e só há Palhaços Pobres…

4 comentários:

  1. Isto sempre há cada uma que até parecem duas!
    Vivemos num mundo tomado pelo ridículo!
    Bjs, Miguel!

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  2. Anabela
    São 2: uma não quer sexo, o outro não quer depilação...

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  3. essa do sexo já tinha sido usada na antiguidade na Grécia, não é? é só uma questão de imitação.
    e se for avante a das barbas lá se vão os metrossexuais!mas aumentam os desempregados , não é? pescadinha de rabo na boca.

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  4. Ema
    Na Grécia deu resultado na altura, mas a longo prazo, nada...
    E Não digo mais nada para não dizer asneiras

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