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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Não é o Egito de Mubarak. É a Grécia da UE e do FMI.

Um recorde de 692.577 pessoas estavam sem trabalho em novembro, um acréscimo de 30% sobre o mesmo mês do ano anterior
A taxa de desemprego na Grécia atingiu um novo recorde em novembro de 2010, com o programa de austeridade fiscal gerando mais demissões e afetando mais de 1/3 da força de trabalho abaixo de 24 anos de idade.
O desemprego aumentou para 13,9% em novembro, ante 13,5% em outubro e 10,6% em novembro de 2009, mostraram dados da agência de estatísticas ELSTAT. É a maior taxa desde que a Grécia começou a compilar dados mensais de emprego, em 2004.
Um recorde de 692.577 pessoas estavam sem trabalho em novembro, um acréscimo de 30% sobre o mesmo mês do ano anterior. O número de empregados encolheu 3,5% na comparação anual, para 4.307 milhões, o menor nível desde abril de 2005.
O desemprego teve maior impacto sobre os jovens, com a taxa de desemprego alcançando 36% no grupo de 15 a 24 anos e 18% no grupo de 25 a 34 anos.
Semana de forte contestação social na Grécia
Professores, advogados, funcionários dos transportes, médicos e farmacêuticos: o governo grego faz face a uma longa semana de greves e manifestações contra as medidas de austeridade.
Os médicos, farmacêuticos e outros funcionários da saúde manifestaram-se esta quarta-feira em frente ao parlamento, em Atenas, onde se debatia a reforma do setor, que deverá ser aprovada.
Alguns manifestantes entraram em confrontos com a polícia.
A reforma é exigida pela União Europeia e pelo FMI, cujos peritos estão em Atenas para ver se autorizam o pagamento da quarta fatia do empréstimo de 110 mil milhões de euros, concedido em maio.
A Grécia gasta anualmente 25 mil milhões de euros, isto 10% do PIB, com a saúde, mas a corrupção e o desperdício fazem aumentar as contas.
Protesto foi postergado para que ocorra no mesmo dia em que o setor privado da Grécia irá realizar uma paralisação
Para que não se pense que a contestação sobre a AUSTERIDADE se passa apenas onde nos mostram, aqui fica o registo da atualidade na Europa, que não para e se intensifica, até porque os resultados são os previstos: PIORES CONDIÇÕES DE VIDA.
Os cães ladram e a caravana não passa…

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