(per)Seguidores

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

The “American way of life” or the “American dream”?

Os pobres nos Estados Unidos são mais do que se admitia, com 1 em cada 6 norte-americanos a debater-se com a pobreza, devido, designadamente, aos crescentes custos com os cuidados de saúde.
Os dados preliminares dos censos revelados, mostram, contudo, que os programas governamentais, como créditos fiscais e senhas de consumo alimentar, mantiveram muitas pessoas fora da pobreza, permitindo que a pobreza não subisse ainda mais durante a recessão de 2009.
Os valores apurados indicam que a pobreza, com referência a 2009, envolve 15,7% da população, o que corresponde a 47.800.000 de pessoas, muitas das quais com 65 ou mais anos.
Nada me move contra os americanos, muito menos nesta altura em que mantenho ainda alguma esperança na liderança de Obama, nem o mal dos outros nos trás remédio para a nossa pobreza. No entanto, há “verdades” que é preciso desmistificar quanto ao estilo de vida americano, que por desinformação ou propaganda, leva muitos portugueses a pensarem que o céu ficava a Ocidente.
Claro que o que está na origem do que se passa hoje nos EUA, tem a ver com a falácia do sistema político-financeiro, com origem nesse país e que alastrou por todo o mundo ocidental e que só pode continuar a agravar-se, tendo em conta que, a Europa em 2008 já tinha 17% de sua população, 85 milhões de pessoas, sujeita à pobreza.
Problema e muito sério, é a manutenção do Sistema, sem medidas que impeçam a repetição do sucedido, com a agravante de os prevaricadores/especuladores terem sugado o dinheiro perdido aos respectivos cidadãos e tenham continuado a usurpar o Poder Político, maquiavelicamente…
O American way (Português: Estilo americano), também conhecido como American way of life (Estilo de vida americano), é uma expressão referente a um suposto "estilo de vida" praticado pelos habitantes dos Estados Unidos da América. É exemplo de uma modalidade comportamental desenvolvida no século XVII e praticada até hoje. Refere-se a um ethos nacionalista que se propõe aderir aos princípios de "vida, liberdade e procura da felicidade" (direitos inalienáveis de todos americanos de acordo com a Declaração de Independência). Pode relacionar-se o American way com o American dream.
Durante a Guerra Fria a expressão era muito utilizada pelos media para mostrar as diferenças da qualidade de vida entre as populações dos blocos capitalista e socialista. Naquela época, a cultura popular americana abraçava a ideia de que qualquer indivíduo, independente das circunstâncias da sua vida no passado, poderia aumentar significativamente a qualidade de vida no futuro através de determinação, trabalho duro e habilidade. Politicamente, o American way acredita na crença da "superioridade" da democracia dita livre, fundada num mercado de trabalho competitivo sem limites.
Na actualidade, a expressão tornou-se novamente presente, graças à crença espalhada, quer por Bush pai, quer por Bush filho,  de que o estilo de vida americano não pode ser ameaçado nem negociado. Bush pai utilizou o American way em 1992 para recusar propostas de diminuição das taxas de gás carbónico, dizendo que o American way "não pode ser negociável". Já Bush filho utilizou-se da expressão para convencer a população americana a apoiá-lo na "instauração da democracia" no Afeganistão e no Iraque, dizendo que o American way não pode ser ameaçado por outras nações.

Sem comentários:

Enviar um comentário