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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Lá teremos que voltar às reconquistas…

Batalha de Aljubarrota
O director do FMI recomendou ao Governo português que mostre aos credores estar a tomar as medidas adequadas para conquistar a confiança dos mercados, numa entrevista dada aos jornais Washigton Post, La Repubblica e El País.
Lembrando que cada país tem uma situação diferente, o diretor do FMI, Dominique Strauss-Kahn, adiantou que "o Governo português tem que mostrar que medidas quer tomar e se é de confiança" até porque "Portugal está numa situação muito difícil".
O director do FMI considera que "o cenário de Portugal não é tão fácil como o de Espanha", dependendo "de como se desenvolve a situação do mercado em Portugal" para saber "se será ou não necessário pedir um empréstimo" internacional. "Até agora, têm sido capazes de aguentar. O problema não é tanto a dívida pública como o de financiamento de bancos e a dívida privada, o que o tornam um caso completamente diferente da Grécia", disse.
"Isto só reforça a ideia de que cada país tem uma situação diferente, pelo que não há soluções iguais para todos", sublinhou.
Ponto prévio – A entrevista é “dada” a um jornal americano, a outro italiano e a um espanhol: Espanha não precisa de ajuda internacional
Enquanto a maioria dos economistas diz(ia) que o nosso problema é a DÍVIDA PÚBLICA, vem o Sr. Kahn dizer que o problema não é esse, mas, O FINANCIAMENTO DE BANCOS E A DÍVIDA PRIVADA.
Com estas contradições, para os leigos, a confusão informativa aumenta ao ritmo das taxas de juro das dívidas e somos levados a pensar que a presença constante dos banqueiros nas TVs, pedindo todos o mesmo, deve ter alguma relação.
Por outro lado, em relação às palavras de ontem do mesmo Sr. Kahn e sabendo que as medidas de austeridade recaem sobre o cidadão, logicamente que quem vai curar o stress dos bancos e dos banqueiros são os contribuintes, aumentando ainda mais as desigualdades, que tanto preocupavam o diretor do FMI e dando mais poder ao império financeiro.
Em 2 dias, mudam-se os tempos, mudam-se as boas intenções…
Estamos feitos! Aljubarrota à vista...

2 comentários:

  1. Cadê um novo D. Nuno Álvares Pereira?
    E padeira? O Kahn que se vá catar...

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  2. maria
    Não era da padeira que eles precisavam, mas de um padeiro com um cacete...

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