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quarta-feira, 6 de abril de 2011

Hoje andei a pensar: Quem paga a toda esta gente?

As agências de rating
As principais empresas de rating que tem feito todo o trabalhinho relativo à (des)qualificação de Portugal, assim como à Banca e às maiores empresas nacionais, quer do setor público, quer do privado e agora até a cidades e à Madeira são: a Standard & Poor's (Estados Unidos), a Moody's Investors Service (Estados Unidos) e a Fitch Ratings (Estados Unidos - Reino Unido - França), uma de cada vez, concertadamente e disparando a torto e a direito, sobre tudo e todos, classificando de “lixo” o que lhes é apetecível.
Sabendo-se que estas 3 grandes companhias nova-iorquinas dominam aproximadamente 90% do mercado a nível internacional e o controlam, sendo um facto que nenhuma delas conseguiu prever a crise económica de 2008, que se “enganaram” na classificação da Enron e da Lehman Brothers, imediatamente antes da falência de cada uma, que crédito nos merece o “crédito” que atribuem ao que avaliam, se é o próprio diretor do FMI a dizer que as agências de rating nem sempre acertam? Por alguma razão, técnica ou ética, a Comissão Europeia, pediu a estas empresas para atuarem responsavelmente e com rigor, sobretudo em momentos tão sensíveis e difíceis como os presentes. Pelas mesmas razões a UE quer regulamentar o funcionamento das agências de rating para estarem sob a sua supervisão e pensa mesmo criar uma agência pública europeia, que já vem tarde.
Com estes dados, seria lógico que a lógica destas agências não tivessem eco, mas para isso seria também preciso que o setor financeiro funcionasse com lógica, o que impediria o seu funcionamento.
Mas a grande questão que se me põe, é a seguinte:
1 – As 3 empresas de rating citadas são privadas;
2 – Seguramente não trabalham para aquecer;
3 – Devem ter centenas de funcionários altamente qualificados e altamente remunerados;
4 – Os equipamentos devem ser dos mais sofisticados e dos mais caros;
5 – As suas sedes devem situar-se na downtown de Nova York, investimentos caríssimos;
6 – Como qualquer empresa tem que ter as respetivas Administrações, que não devem ganhar nada mal;
7 – Para ganharem para tanta despesa, ALGUÉM TEM QUE LHES PAGAR e sabemos que pagam, quando lhes é pedido qualquer trabalho por alguém muito específico, mas…
No caso presente, em que até parece que não fazem mais nada do que analisar Portugal, de fio a pavio (e já lá vão uns meses), QUEM SERÁ QUE LHES PAGA, se não são nenhuma ONG e logo intervem as 3 estrategicamente concertadas?
E se alguém lhes paga (é inevitável!), deve ser porque existe algum interesse.
E se há interesse, que não pode ser só o de ganhar dinheiro (ganhavam-no de outra forma, com outros países…) que interesse será esse?
Será uma guerra de estrelas? Será uma troca de moedas? Será uma batalha com novas armas? Será uma conspiração? Mas contra quem? Contra o HOMEM?
Que pesadelo!

6 comentários:

  1. Realmente...Que gente é esta? Estão ao serviço de quem? Do tal clube Bieldberg (ou lá o que é)? Até sinto calafrios só de pensar que estamos nas mãos de alguns loucos. E quem alimenta o polvo? Os governos, os sindicatos, os banqueiros? Até parece a teoria da conspiração, mas que dá que pensar,lá isso dá.

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  2. maria
    Eu vou para a conspiração, por muita informação que tenho.
    Há dias eu prometi publicar uns vídeos que encontrei e guardei, por serem assustadores e quando os ia publicá-los, fui buscá-los ao Youtube e tinham desaparecido. Eram duas horas de um filme, com testemunhos pessoais desses senhores e todas as estratégias utilizadas.
    Bilderberg? Também. Este ano esteve o Paulo Rangel...
    Vamos andando, atentos e armados, com a razão e amoral.

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  3. Caro Miguel, cá vai um video que suporta a tua inclinação para a conspiração:

    http://www.youtube.com/watch?v=QiY8QB1fNAY&feature=player_embedded

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  4. Manuel
    Obrigado pelo vídeo, mas já aqui publiquei aqui:
    http://contra-faccao.blogspot.com/2011/03/teorias-conspirativas-em-pratica-se-nao.html
    Leia a minha resposta à maria...

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  5. Estão ao serviço de quem lhes paga obviamente.

    A história de Enron foi muito interessante Miguel. Muito mesmo. Não admira que poucos falem dela.

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  6. Elenáro
    Ainda me lembro dos episódios da Enron, mas a Lehman Brothers não lhe fica atrás, pelas consequências que espalhou pelo mundo.
    Mas nessas fraudes de avaliação e classificação feitas para quem lhes paga diretamente, vai que não vai, mas no caso dos Estados, a coisa é mais tenebrosa e tem que ser feita com um coordenador de alto nível.
    Tu que entendes bem o inglês, vê o filme que às 19H30 vou publicar o endereço: Let's make money.

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