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quinta-feira, 31 de março de 2011

Famílias de partidos europeus, ou lares portugueses?

Famílias partidárias no Parlamento Europeu
O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel afirmou que o seu partido conta com a solidariedade do Partido Popular Europeu (PPE).
Questionado sobre as afirmações sobre a situação portuguesa feitas por Angela Merkel, que criticou o chumbo do PEC pelos partidos da oposição no Parlamento, Rangel respondeu que "têm de ser compreendidas no plano institucional".
"Eu estou no PPE, faço parte dos órgãos do grupo parlamentar do PPE e, portanto, a posição é claríssima sobre essa matéria. Outra coisa, são os primeiros-ministros de outros países que falam a nível do Conselho. Uma coisa é falar a nível institucional, outra coisa é falar a nível político. Não há que confundir os planos. Mas não tenham dúvidas de que a chanceler Merkel quando vir o Governo do PSD vai respirar de alívio", acrescentou.
Ressalvando que vai estar "totalmente disponível" para ajudar o partido, considerou que nas actuais circunstâncias "é fundamental" para os partidos "a sua ancoragem no Parlamento Europeu e nas instituições europeias".
Quanto às linhas gerais do programa eleitoral do PSD aprovadas, elogiou a atenção dada ao crescimento económico e aos problemas sociais, considerando que "rompe com a política socialista, que só fala nos aspectos financeiros", e pediu clareza quanto à política de saúde. "Eu acho que nós temos de ter aí propostas muito claras", disse.
Questionado sobre se concorda com o princípio de "progressiva liberdade de escolha na saúde e na educação", respondeu: "Na educação, concordo seguramente. Na saúde, concordo com liberdade de escolha, mas acho que devemos fazer uma defesa, eu diria, mais conservadora do Serviço Nacional de Saúde".
Rangel reiterou a opinião de que a revogação do actual modelo de avaliação dos professores "foi um erro", porque "pode originar equívocos".
Paulo Rangel é deputado europeu, representando Portugal e apesar de o ser através do seu partido, não é para o partido que trabalha, mas para o nosso país. De que nos serve a solidariedade do PPE? E com base nesse pressuposto (errado), vem dizer que a Sra. Merkel vai respirar de alívio quando vir o governo do seu (dele) partido, barbaridade comparável ao beija mão de Sócrates à mesma senhora. “Clubite”?
E insiste na ideia de ajudar o (seu) partido com total disponibilidade, sem referir sequer que, ajudando o partido ajudará(?) o país, antes sublinhando que é fundamental para os partidos a ancoragem no PE e nas instituições europeias, como se daí viesse qualquer solução, ou não tenha havido esse apoio…
Sobre as linhas gerais do programa eleitoral, elogiou a atenção dada ao crescimento económico e aos problemas sociais, apesar de a seguir vir dizer que concorda com o princípio de progressiva liberdade de escolha na educação e na saúde, embora nesta área coloque um mas… Convinha é que, quer Paulo Rangel, quer todos os programas eleitorais digam ao eleitores o que significa, na prática esta “LIBERDADE DE ESCOLHA”, que mais não é do que entregar aos Privados as responsabilidades sociais de um Estado.  Se não for isto, expliquem, mesmo com desenhos…
E no fim de falar tão centrado no (seu) partido, vem expor a sua discordância sobre a decisão do (seu) partido de revogar o actual modelo de ADD, dizendo que FOI UM ERRO. Para o partido, ou para o país?

5 comentários:

  1. maria
    Farinha com farelo...
    E também é do norte, carago!

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  2. A chanceler Merkel quando vir o Governo do PSD vai respirar de alívio?
    Grande afirmação do Sr. Rangel!... Pelo menos ficamos a perceber que nada vai mudar com um hipotético governo do PSD: eles vão continuar a governar para a Srª Merkel e não para os Portugueses.
    Quer dizer, mudam os partidos e fica tudo na mesma.
    Esta corja tem de ser varrida a pontapé!!!

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  3. Elisabete
    Falta saber se vai ser o PSd, ou de novo o PS. De certeza que vamos cair num impasse, para o Cavaco ficar à rasca...
    Mas o engraçado, como dizia no outro dia, é serem 6 partidos Parlamentares e só falarem de 3, exatamente os que levaram o barco a adornar e a meter água...
    Quanto ao Paulo Rangel, ainda é novo no PSd e cheira-me que é como o Vitorino do PS, sabem tudo de tudo, mas o que querem é publicidade e nenhuma responsabilidade.

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