É com uma perspetiva de “grande incerteza” em mente que o ministro das Finanças evita excluir, à partida, um prolongamento da política de austeridade orçamental para lá da vigência do programa de ajustamento acertado com a troika. Num quadro de crise, frisou Vítor Gaspar, “fazer promessas incondicionais não é adequado”.
Sobre uma supressão prolongada dos subsídios de férias e de Natal, Gaspar revelou-se contido: “O que está na proposta de Orçamento do Estado para 2012 é que vigorará durante o período de vigência do programa e o programa acaba em 2013”, sublinhando, que os subsídios de férias e de Natal “fazem parte da remuneração dos funcionários públicos” e que “o corte de remunerações, por imperativo legal, só pode ser transitório”.
Estão todos a preparar o Zé Povinho para um futuro sombrio.
ResponderEliminarO Governador do Banco de Portugal também diz que, mesmo depois desta crise, nada será com dantes.
Cada vez acredito mais que isto não passa dum plano dos defensores do Capitalismo para acabar com o "delírio" do estado social.
Elisabete
ResponderEliminarClaro! Eles só querem que os bancos tenham dinheiro, não se sabe para quê, porque não o emprestam, mas é a defesa dos acionista.
Estado Social? Mas nós temos algum Estado Social? Primeiro fazem-nos crer que sim, mas as regalias são quais? Ir às urgências e esperar anos para uma operação? Ir para a Escola e sair sem preparação? Cortar o abono de Família e os subsídios de subsistência? Etc...
Raiva, muita raiva, é o que eu sinto.
ResponderEliminarmaria
ResponderEliminarGozado e insultado na minha pouca inteligência...
O Gaspar pode ser esperto, mas nós não somos burros!