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domingo, 27 de março de 2011

A trama de notícias de hoje, que nos tramará amanhã!

Como se começa a perceber, “Este 'timing' é o pior para Passos e o PSD”, mas pelo que se vai vendo e sobretudo ouvindo, este, ou outro não tornaria as coisas melhores para os portugueses, eventualmente para o partido.
Depois do pedido de demissão de Sócrates e de os media terem culpado os partidos políticos da desvalorização de tudo que é português, Passos: a crise política "não justifica" baixa do rating. Claro que não, porque as curvas eram todas descendentes, porque o Mercado assim impunha, o mesmo Mercado que ilumina PPC.
No entanto, parece que Passos Coelho queria um PEC ainda mais duro, seguramente proposto pelo atual governo, para não ser responsabilizado por isso. Como não foi proposto e dadas as circunstâncias, Passos Coelho admite “empréstimo temporário”, não se sabe se ao FEED, se ao FMI e à cautela Passos faz “leitura benigna” do FMI, de que "Portugal faz parte do FMI" e até diz que este governo de gestão o pode fazer.
Convenhamos que não foi feliz com A primeira má notícia que deu Passos Coelho e ainda por cima porque Passos compromete-se com impostos em Bruxelas. Deputados do PSD contra, mas não todos e muito menos os Barões do costume e outros mais recentes.
Para começar, Passos Coelho prepara subida do IVA e sem se perceber como, Passos promete estratégia de médio prazo "com mais justiça" e Passos promete distribuir "sacrifícios com mais equidade", embora a equidade nos sacrifícios signifique desigualdade, porque não ganhamos todos o mesmo.
Ao mesmo tempo que Passos admite aumentar impostos e pede maioria absoluta, se tiver essa maioria absoluta, para que será necessário, como se diz, que Passos Coelho, deve fazer Governo a três?, se a seguir vem dizer que o PSD inclui PS numa solução pós-eleitoral, mas sem Sócrates, quando Sócrates foi reeleito secretário geral do PS com 93,3%?
Se Sócrates e Merkel querem que PSD se comprometa com mais austeridade e se PPC está de acordo, daí não virá problema para ele e o seu partido, mas virá para os portugueses, já que Passos Coelho espera que Portugal não recorra a ajuda externa, pelo que se conclui que somos mesmo nós que teremos que pagar os submarinos à Sra. Merkel, razão porque Merkel pede a Passos para esclarecer como reduzirá défice, só por curiosidade, porque a Sra. está-se nas tintas, desde que lhe paguemos, não os submarinos que foram comprados com pré-pagamento.
Nota - Pelo que se vai ouvindo dia a dia, quase hora a hora, seria de todo conveniente que PPC não falasse mais, até ter daqui a um mês as soluções "definitivas”, para não parecer que também é dos que navega à costa e não nos deixar perplexos com tanta criatividade e tanta contradição, que só pode significar imaturidade e não deixar que os Barões comecem a falar, para não se criar a confusão geral…
O texto foi escrito com base em vários títulos de vários jornais de hoje, permitindo-me fazer uma trama “lógica”, que qualquer outra pessoa podia reconstruir, com outra “lógica”.
Fica aqui o desafio.

2 comentários:

  1. Miguel

    A única coisa que eu acrescentaria era dizer que Passos quer ser governo para fazer tudo igual a Sócrates em matéria económica. Quanto ao resto, não sabemos de nada pois Passos de nada fala em concreto. Aliás, a parte económica é a única coisa que sabemos e essa não se percebe.

    O que se percebe é que Passos quer ir para o poleiro.

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  2. Elenáro
    Se fosse para fazer tudo igual a Sócrates, era só a despesa das eleições, mas os jornais dizem que ele queria um PEC ainda mais duro e a Sr Merkel quer que ele se comprometa com mais austeridade.

    É engraçada esta coisa da distribuição mais equitativa dos sacrifícios, que é um absurdo, porque a distribuição devia ser inversamente proporcional aos proventos de cada um, caso contrário aumenta a desigualdade, que é o que está a acontecer.

    Enquanto os partidos, não puserem os "ricos", os Bancos e as Operadoras telefónicas a pagar o maior quinhão, é tudo política da treta!

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