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domingo, 23 de janeiro de 2011

Alternativa, alternância, ou complementaridade?

Investigação demonstrou benefícios do Reiki em doentes oncológicos
A maioria dos doentes internados na Unidade Hemato-oncologia do Hospital S. João, que integraram um Projecto de Investigação sobre o impacto da terapia de Reiki, demonstraram “uma diminuição do sofrimento associado à ansiedade e à dor”.
Fátima Ferreira, hematologista no Hospital de S. João e presidente da Associação de Apoio aos Doentes com Leucemia e Linfoma, explicou que os doentes que se submeteram a esta terapia complementar conseguiram “ultrapassar melhor do que os outros os aspectos, quer fisiológicos, quer psíquicos da situação em si”, a propósito de uma mesa redonda que se realiza na terça-feira na Aula Magna da Faculdade de Medicina do Porto para analisar o “Contributo da medicina holística no tratamento dos doentes hemato-oncológicos ¿ Reiki, uma resposta credível”.
No estudo participaram 100 doentes, metade dos quais foram submetidos àquela terapia complementar.
“A minha vivência como terapeuta de Reiki permitiu alicerçar o desejo de que este projecto fosse dirigido a um grupo de doentes específico, representativo da minha experiência profissional, como enfermeira, pelo que optei pela Unidade de Hemato-Oncológica do Hospital de S. João”, disse a responsável pela investigação.
A enfermeira pretendia perceber como o Reiki poderá ajudar, de forma holística, “a minorar o sofrimento destes doentes nas suas vertentes mais significativas”. Destas, salientou “o sofrimento, considerando o sentido mais amplo do termo, a ansiedade, a dor, as alterações da auto-imagem e os efeitos colaterais dos tratamentos como a quimioterapia”. “Há por isso algumas evidências científicas experimentais que nos dizem que o Reiki pode ser benéfico. Tudo isto ainda não está 100% experimentado, mas há evidências nesse sentido e há o testemunho dos doentes”, acrescentou.
Reiki é uma designação japonesa que significa “Energia Vital Universal” e que se caracteriza por ser um sistema natural de captação e transmissão dessa energia. O terapeuta, através das suas mãos, promove “uma limpeza profunda celular e restabelece - em cada ser humano - os seus níveis energéticos, em todas as vertentes”, explicou Zilda Alarcão.
O terapeuta, ao permitir que a energia flua no ser humano irá permitir diminuir a ansiedade, o sofrimento, a dor, a fadiga e todos os estados de dependência física. Favorece os sentimentos positivos, o sono e repouso, a concentração e aprendizagem e valoriza a auto-estima, acrescentou.
Se resulta(?) por que não publicitar?
Sendo receptor de acupunctura e testemunha dos seus efeitos benéficos e porque cada vez mais, profissionais de saúde se formam e aplicam estas “novas” terapias, abra-se o tema e a informação para que quem quiser experimentar (e precisar) o faça, mas com terapeutas credenciados e certificados.
E pode ajudar a "esquecer" a crise, minorando esse cancro da modernidade... 

2 comentários:

  1. Interesso-me bastante pelo assunto e sou a favor do uso de terapias complementares, sem preconceitos.
    A dificuldade está nos "terapeutas credenciados e certificados"... Como ter a certeza de que o são?

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  2. Elesabete
    Eu também me interesso, já fiz (recebo) shiatzo e faço agora acupunctura. Que resulta, resulta, mas com gente credenciada. Hoje em dia até os médicos entraram nessa, praticando.

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