Caso BES tem de ser investigado pela PGR e pelos reguladores. Os precedentes do BCP, do BPN e do BPP a isso obrigam.
Compreende-se por isso o silêncio cauteloso com que as autoridades receberam as revelações bombásticas do contabilista do GES chamado Machado da Cruz. E o que disse? Que o presidente Ricardo Salgado, o controller José Castella e os administradores José Manuel Espírito Santo e Manuel Fernando Espírito Santo Silva sabiam que as contas da Espírito Santo Internacional (ESI), holding de controlo do sector financeiro e não financeiro do Grupo Espírito Santo, não reflectem a situação real da sociedade desde 2008. Dito de outra forma: que as contas de uma holding que está tecnicamente falida e tem um buraco de 1.300 milhões de euros são falsificadas há mais de 6 anos.
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