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segunda-feira, 16 de junho de 2014

A “sobriedade” não é o forte do Tony, mas o seu grande fraco…

A ofensiva dos sunitas dissidentes da Al-Qaeda preocupa Bagdad e leva mais de 300.000 iraquianos a fugir para as zonas controladas pelos curdos.
O antigo primeiro-ministro britânico, Tony Blair, defendeu uma nova intervenção militar no Iraque, pedindo aos líderes do Ocidente que reconheçam a necessidade de ter um papel mais activo no Médio Oriente. Blair respondeu, a quem o acusa de ter lançado a região no caos, garantindo que a actual situação no Iraque não está relacionada com a invasão de 2003. Em declarações à BBC, Tony Blair disse que "haveria um grande problema, mesmo sem a queda de Saddam Hussein". O antigo líder britânico comparou a crise iraquiana com o que se passa na Síria, tendo dito que "podemos verificar o que acontece quando deixamos ficar um ditador no poder, tal como tem sucedido com Bashar al-Assad neste momento". Por fim, Tony Blair pediu também uma intervenção na Síria para acabar com o conflito que dura há quase 3 anos.
As declarações de Blair sobre a invasão britânica e norte-americana em 2003 surgiram no mesmo dia em que se registaram várias movimentações militares em solo iraquiano.
O ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair disse que o fracasso do Ocidente em intervir na Síria decorre da violenta insurgência no vizinho Iraque e não da invasão de 2003 que derrubou Saddam Hussein.
Em ensaio publicado neste domingo (15), Blair pediu aos países ocidentais que intervenham na Síria, embora não tenha especificado como. Ele escreveu que os extremistas "têm de ser duramente combatidos" onde quer que estejam lutando.
Blair liderou o Reino Unido durante a invasão de 2003, liderada pelos Estados Unidos, e atualmente é um enviado para as negociações de paz no Oriente Médio. Ele considera como "simplesmente não verossímeis" os argumentos de críticos que afirmam que o Iraque estaria mais estável hoje em dia se a invasão não tivesse acontecido.
O ex-embaixador britânico Christopher Meyer afirma que Blair está errado e que a campanha contra Saddam é uma razão significativa para a violência sectária no Iraque.
O ex-Primeiro-ministro britânico Tony Blair revelou, num livro de memórias, que recorreu a bebidas alcoólicas para conseguir relaxar e lidar com as pressões do cargo. "Uísque puro ou gim e tónica depois da janta, alguns copos de vinho ou até mesmo meia garrafa com a refeição. Nada excessivamente excessivo. Eu tinha limite. Mas eu estava a perceber que a bebida estava a virar-se num amparo ['prop', em inglês]", escreve Blair no livro A Journey (Uma Jornada, em português).
Não fosse a sua própria confissão de que bebia, nada excessivamente excessivo, para conseguir relaxar e lidar com as pressões do cargo e sem que se saiba que se tenha regenerado em sessões dos ‘Alcoólicos Anónimos’, eis que reaparece para propor a repetição da solução que em 2003 defendeu para o Iraque, o que nos deixa perplexos, ao saber que estes aldrabões ainda mexem e remexem na instabilidade mundial… Para complicar a paz, Tony Blair pediu também uma intervenção militar na Síria, pois claro, mas já depois de ultrapassar a meia garrafita…
Já bastava que após incentivar uma guerra com falsos argumentos e recusando-se a qualquer sentimento de culpa pelas centenas de milhares de mortos e estropiados, o tenham “condecorado” como - enviado para as negociações de paz no Oriente Médio -, que como se tem visto, nada se tem ouvido sobre qualquer démarche e tenha sido necessário ser o Papa a fazer alguma coisa, bebendo o cálice “de vinho tinto de sangue”…
Resta-nos esperar mais uns tempos para ouvir as conversas secretas, seguramente surreais, entre um bêbedo e um fanático religioso, para entendermos as passadas do passado recente e descobrirmos os caminhos do futuro próximo…
Se o homem não é sóbrio no que diz e a sobriedade não é o seu estado normal, qual é a importância que se pode dar às palavras destes mariolas, que nem sabem o alcance dos seus atos?
Se fosse julgado pelo que fez, naturalmente que se defenderia com a inimputabilidade. Aposto!
Julguem-se todos os terroristas!

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