O bastonário deu o exemplo da hepatite C, relatando que os novos medicamentos antivirais estão a ser usados de forma diferente consoante os hospitais, havendo algumas unidades que não estão a permitir a sua utilização.
A Autoridade do Medicamento considera que "não existe qualquer evidência" de que o acesso aos novos medicamentos para a hepatite C esteja limitado aos cidadãos que deles precisem, numa reação às declarações do bastonário da Ordem dos Médicos.
O coordenador do Colégio da Subespecialidade de Hepatologia da Ordem dos Médicos, Rui Tato Marinho, confirma a denúncia do bastonário da Ordem dos Médicos de que em Portugal há clínicos que estão a ser proibidos de prescrever os medicamentos que consideram ser os mais adequados para os seus doentes de hepatite C. Estão impedidos de prescrever estes fármacos os médicos do Centro Hospitalar de Coimbra e do Hospital de São João, no Porto.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, afirmou que irá analisar os “casos concretos” de proibição de prescrição de medicamentos por parte de alguns hospitais e “dar-lhes consequência”.
"Agora que as notícias já são factuais e reais e que se demonstrou a razão da Ordem em denunciar estas situações de dificuldade de acesso aos medicamentos, esperamos que o ministro da Saúde cumpra aquilo que afirmou", disse o Bastonário da Ordem dos Médicos, José Manuel Silva.
O ministro da Saúde, Paulo Macedo, "é um homem de palavra" e vai mandar "investigar estas situações, para que não haja doentes, em diferentes zonas geográficas do país, prejudicados relativamente a outros", sublinhou.
O bastonário revelou, então, que há situações de clínicos que estão a ser proibidos de prescrever os medicamentos que consideram adequados para os seus doentes. "Todos os doentes portugueses devem ser tratados de igual modo e devem ter direito de acesso aos medicamentos inovadores que lhes podem curar doenças crónicas, não só melhorando a sua qualidade de vida", como também permitindo que retornem, como "cidadãos ativos, ao mundo do trabalho", sustentou.
A prescrição daqueles medicamentos também poupará custos ao SNS, pois, ao evitar a evolução de certas doenças, está-se a poupar recursos, disse José Manuel Silva. Uma hepatite C ao evoluir para "cirrose, cancro de fígado ou transplante hepático aumenta a despesa, a médio e longo prazo", exemplificou José Manuel Silva, considerando que é preciso "planeamento e pensar no futuro".
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