1. Memória
Já pensou como se lembra das coisas? Não é preciso memorizar nada quando temos o Google como nosso fiel companheiro na vida. Desta forma, a internet desempenha o papel de um grande disco rígido externo, no qual todas as informações do mundo estão armazenadas, bastando alguns cliques para lhes ter acesso.
2. Aprendizagem
Memorizar datas e detalhes é coisa do passado – e os educadores já começam a entender e aceitar o facto. Exigir das crianças que memorizem pequenos detalhes que estão disponíveis na rede significa desperdiçar o cérebro dos jovens.
3. Atenção
“Faço mil coisas ao mesmo tempo!” Esta é a máxima de boa parte dos usuários de internet que estão acostumados a ver o Facebook, atualizar o Twitter, mandar mensagens de texto e dar uma passada de olhos nas últimas notícias, tudo ao mesmo tempo e ainda vendo TV ou/e ouvindo música. Fixar a atenção e concentrar-se numa única tarefa – como a leitura de um livro técnico, por exemplo – torna-se cada vez mais difícil para o nosso cérebro.
4. Pesquisas
Já que não é mais possível lembrar-se de tudo, aprendemos a pesquisar e buscar as informações das quais precisamos, onde e como precisamos. Desta forma, lemos mais e tornamo-nos mais intelectualizados e o nosso cérebro está cada vez mais adaptado às novas tecnologias. Afinal, não precisa consultar a velha Barsa para obter as respostas que busca, não é? (Aliás, se você não souber o que é Barsa, não se assuste)
5. Aumento do Q.I.
A velha máxima de que a tecnologia e a internet podem “emburrecer” está com os dias contados. Jogos e redes sociais estão a tornar os nossos cérebros cada vez mais inteligentes, aumentando o nosso Q.I. ao longo do tempo.
6. Concentração
A avalanche de informação está simplesmente a acabar com a nossa capacidade de concentração – como já foi apontado no item 3. Por não conseguirmos concentrarmo-nos com facilidade, a relação de dependência e necessidade da tecnologia é cada vez maior.
7. Relevância
Por outro lado, a enxurrada de informações começa a ensinar o cérebro a selecionar e filtrar o que é relevante do que não é, encaminhando-nos assim para uma espécie de digest interno e pessoal, no qual cada um de nós pode escolher que informações deseja consumir.
8. Vício
Quantos dias consegue viver sem olhar o seu email, sem chegar perto do seu computador, videogame, tablet ou celular? O vício em tecnologia é mais comum do que se imagina, gerando assim a sensação de que não estar conectado por alguns dias nos retiraria da nossa realidade.
9. Distração
Quantas vezes já saiu de uma página para ver qualquer outra coisa noutra? Talvez olhar o Facebook, atender ao telefone, comer uma bolacha, não importa. A internet tem-nos deixado cada vez mais distraídos e, porque não, aptos a postergarmos os nossos afazeres em prol de alguns momentos de liberdade navegando no mar da Web.
10. Pensamento Criativo
Se por um lado podemos usar o nosso cérebro para criar, ao contrário de memorizar datas históricas, por outro copiar tornou-se tão fácil que o pensamento criativo foi prejudicado. Sendo assim, a nossa capacidade de resolver problemas ou de realizar melhorias – como nas velhas e boas questões de matemática – já não é mais tão desenvolvido como antigamente.
E você, o que acha das mudanças causadas no nosso cérebro depois do uso da internet?
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