Um multimilionário chinês associado ao Governo de Pequim revelou que as autoridades islandesas recusaram a sua oferta de compra de parte da ilha.
"A recusa reflete o ambiente injusto e de meio pequeno que enfrenta o investimento das empresas privadas e do exterior", disse Huang Nubo, o empresário que pretendia adquirir 300 quilómetros quadrados da Islândia para desenvolver um projeto de ecoturismo.
Huang Nubo, que antes de entrar no mundo empresarial era funcionário público, previa gastar 6 mil milhões de euros na compra de parte da Islândia, que segundo analistas locais daria acesso à segunda potência mundial (China) a recursos naturais e a uma zona estratégica no transporte marítimo.
Enquanto a Irlanda faz o balanço do ano que se seguiu ao salvamento da UE e do FMI, todos os domingos, os habitantes de Ballyhea realizam um protesto silencioso contra aqueles que mergulharam o país na recessão.
As marchas são pequenas, isoladas, talvez mesmo inúteis – mas estamos a atravessar um período histórico em que os países mais pequenos são oprimidos e estão assustados, enquanto as grandes forças lutam para proteger a sua riqueza. Os pequenos atos de resistência têm a ver não só com luta mas, também, com dignidade, moralidade, princípios – e com manter a chama viva.
A Islândia vem nos habituando, que apesar das dificuldades económicas em que os quiseram encurralar, resiste da forma mais óbvia, rejeitando, obviamente, as soluções imediatistas, por razões de dignidade e de manutenção da sua soberania.
Depois dos 2 referendos em que se negaram a pagar as dívidas da Banca, mais uma nega numa outra estratégia de “invasão” externa, no caso da China, mesmo precisando do dinheirinho para fazer frente à outra estratégia (de quem?) da “anexação” financeira.
Dois apontamentos:
Até na China um Funcionário Público tem chances de progredir social e economicamente.
A inevitabilidade é uma treta! A dignidade, a moralidade e os princípios são valores que não tem cotação na bolsa…
Este povo já mostrou, em alturas bem recentes, que é um povo a sério!
ResponderEliminarFélix da Costa
ResponderEliminarBem tentaram assustá-los, ameaça-los com tribunais, mas não tiveram medo e ganharam a disputa...