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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

A incerteza é a única certeza que PPC nos transmitiu…

O primeiro-ministro considerou que o maior risco que Portugal enfrenta neste momento "é o risco de declínio económico" e recordou que a previsão de uma quebra de 3% do PIB para 2012 pode não concretizar-se e ser pior devido a "razões externas". Nesse cenário, o governante admitiu que o Executivo teria de tomar novas medidas que não quis antecipar.
Passos Coelho notou ainda que apesar de o Orçamento para o próximo ano trazer alguma recessão, "também é uma condição de crescimento da economia". "Vamos dar um passo atrás para depois darmos dois passos em frente", argumentou, acrescentando que todos os sacrifícios agora exigidos destinam-se a que no final de 2012, e "sem alguma batota conjuntural, consigamos bastar-nos com os impostos que temos".
Sobre o desmembramento do euro, o primeiro ministro afirmou que "temos de estar preparados para todas as eventualidades", mas vincou que esse "é um cenário que não podemos admitir".
Não vão faltar análises às palavras ditas, mais ou menos coladas, mais ou menos distanciadas, mais ou menos…
Mas uma coisa é certa e que fique claro, se as coisas não correrem como descritas já sabemos de quem será a culpa de se concretizar o pior: as razões externas. Toma, que já há álibi…
Disse o PM, que TODOS reconhecem e TODOS OS PORTUGUESES também, que o Orçamento para o próximo ano vai trazer alguma(?) recessão, mas que ESSA É UMA CONDIÇÃO DE CRESCIMENTO DA ECONOMIA. Ora, tendo em conta que NEM TODOS reconhecem isso e até contrariam e até tem mais crédito do que ele e do que o ministro das Finanças (Austeridade: suicídio, ou assassinato em série?), é claro que vamos dar dois passos atrás para depois darmos um passo em frente, o que nos pode, apenas, evitar o abismo…
E mesmo reconhecendo que há riscos associados à consecução dos objetivos anunciados, o PM “garante” que todos os sacrifícios agora exigidos (a alguns), no final de 2012 e sem batota conjuntural (tirando as razões externas?), vão-nos bastar os impostos que temos. Mas à cautela (as almofadas passaram de moda) num cenário desses, mais que provável, admitiu tomar novas medidas, o que prova essa probabilidade... 
Sobre o desmembramento do euro, de que agora pouca gente tem dúvidas, o PM contramaré, afirma que há que estar-se preparados para todas as eventualidades, TODAS, menos a desse cenário, que não pode admitir, ou seja, TODAS MENOS UMA, que é "inevitavelmente" a inevitável…
Ficamos entendidos! A incerteza é a única certeza que PPC nos transmitiu…

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