O presidente da Partex, acredita que o "off-shore" do Algarve é rico em gás natural e que os dois blocos que foram descobertos na zona podem assegurar as necessidades do país "entre 12 a 15 anos".
"Há uma tendência geológica, que vem do Golfo de Cádiz, e que vai para o off-shore do Algarve, onde há alguns blocos que poderão ter algum potencial e, se existir gás ai, o potencial pode chegar a 20 vezes aquele que havia no sul de Espanha, no campo de Poseidon, que foi explorado pela Repsol", afirmou o responsável da Partex.
António Costa Silva recorda que a petrolífera espanhola Repsol "ganhou o concurso para este dois blocos no sul do Algarve", a sudoeste do Cabo de São Vicente, mas não compreende que o contrato de exploração ainda não tenha sido assinado, "por manifesta inércia das autoridades ou por alguma preocupação da indústria do turismo do Algarve".
Por um lado, é bom, porque se pensa que o país vai ganhar com isso, embora o maior bolo vá seguramente para a empresa que explore os blocos.
Por outro lado, é mau, se a exploração prejudicar a indústria de turismo do Algarve, pela simples razão de que 12 a 15 anos não compensarão as perdas no turismo, que se for bem gerido, será para toda a vida.
A pobreza e as dificuldades aconselham a vender-se os anéis, mas os dedos nunca, muito menos a estrangeiros! E a paisagem não melhora nada...
Pesar e pensar e repensar…
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