O Movimento Escola Pública insurgiu-se contra as ações desencadeadas pelo “SOS Educação” em defesa do financiamento de estabelecimentos de gestão privada frequentados gratuitamente por 53.000 alunos.
Para o “Escola Pública”, que no ano passado entregou na Assembleia da República uma petição pela redução do número de alunos por turma, a existência de contratos de associação entre o Estado e os privados só se justifica onde a rede pública de ensino é insuficiente. Diz ainda que a portaria que regulamenta as regras do financiamento público a estes estabelecimentos (1324-A/2010) não é clara e que o Governo deve esclarecer imediatamente "onde e quando é que a oferta pública não responde às necessidades das populações".
O movimento afirma, em comunicado, ser insuficiente a verba estimada pelo Governo para garantir a cada aluno a qualidade e sucesso no sistema educativo do Estado, considerando também que os cortes nos colégios privados com contratos de associação a meio do ano letivo apenas se devem a critérios economicistas e não de justiça.
Desde que emergiu a verdade do Ensino Privado financiado pelo Estado poucas divergências se constatam ao nível da opinião pública, exceto entre os diretamente interessados.
Já aqui opinei sobre o assunto e a publicação desta notícia só vem reforçar uma maioria absoluta e crescente, que não entende que o Estado ajude a “concorrência” contra o próprio…
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