Para Ng Kuok Cheong, do Novo Macau Democrático, “este primeiro ano de mandato de Chui Sai On não foi satisfatório”, e lembra que até é “criticado (o deputado) por algumas pessoas, para as quais devia estar contente por este Governo ser mais fraco”.
“Chui Sai On tem ainda muito a aprender”, defendeu Ng, sublinhando que o problema do líder do Governo é “não ser capaz de controlar ainda os níveis médio e elevado da Administração, enquanto Edmund Ho tinha mão sobre o seu executivo e conseguia levar os secretários a implementarem as medidas que queria”.
O mesmo deputado acrescentou que o primeiro mandato de Chui Sai On “não trouxe surpresas” e teve como “maior problema o facto de o chefe do executivo não ter passado tempo suficiente em Macau, enquanto os secretários foram atrasando os trabalhos”. “Perdeu um ano de oportunidades para alavancar os trabalhos, especialmente quanto à habitação pública e democratização”, observou.
Vong Hin Fai, deputado mandatário de Chui Sai On na corrida à liderança do executivo, descreveu o primeiro ano do mandato como “uma máquina governativa que serve o povo”, mas alertou que “tem havido alguma falta de calendarização” das medidas. “Esperamos que o Governo tenha no próximo ano a coragem de avançar com as medidas, porque o plano já foi fixado e carece agora de uma calendarização para ser bem concretizado”, disse.
Para a deputada Melinda Chan, eleita por sufrágio directo, os conceitos de “governo transparente” baseado em “decisões científicas” são “muito bons”, mas é ainda “preciso esperar mais um ano para ver se se concretizam ou não passam de slogans”. A deputada criticou a “lentidão do executivo em avançar com a construção de habitação pública” e defendeu uma aposta na “promoção do ensino do português nas escolas primárias e secundárias do território para alavancar o papel de Macau como plataforma entre a China e a lusofonia”. “O Governo tem de trabalhar todo para o mesmo lado”, alertou.
Fernando Chui Sai On tomou posse como chefe do executivo de Macau a 20 de Dezembro de 2009 e no ano que decorreu deslocou-se 2 vezes ao hemiciclo para apresentar 2 pacotes de políticas com a tónica na melhoria da qualidade de vida da população.
Independentemente da legitimidade e da operacionalidade de Macau como plataforma da Lusofonia há quem critique a lentidão do executivo em avançar na aposta na promoção do ensino do português nas escolas primárias e secundárias do território para alavancar o papel desta Região Administrativa Especial como plataforma entre a China e a lusofonia.
Das intenções e notícias à realidade, parece que nem tudo corre sobre carris. Querer impor-se como Região lusófona, sem ensinar português, é ilusionismo, ou criação de ilusões, para português ver…
Curiosamente, o Dicionário é de edição brasileira,
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