Francisco Lopes condenou a perspectiva de um aumento de capital no BPN, afirmando que se trata de "um buraco sem fundo" que resulta de "gestão fraudulenta" de antigos responsáveis.
Um buraco em que só não caíram os maiores, por serem grandes e uma gestão fraudulenta de actuais responsáveis, em parte certa…
O candidato a Belém disse que a "opção de aumentar os custos dos transportes muito acima da taxa de inflação pode servir os interesses de alguns grupos económicos", mas é "negativa para o povo" e acredita que se trata de "mais uma medida inconcebível do Governo, num ano em que estão a cortar salários, congelar pensões" e diminuir os apoios socais.
As declarações surgem depois de o ministro dos Transportes, António Mendonça, ter anunciado que, em 2011, vai haver um aumento de 3,5% nos passes sociais e de 4,5% nas tarifas globais dos transportes públicos.
Este Ministro viverá neste mundo, saberá que pertence a um governo socialista e que não devia dizer nada sem falar o Ministro das Finanças e com o PM?
Esperemos que seja desmentido mais uma vez…
“Não posso aceitar que se diga, de uma forma cega, que não há dinheiro. Primeiro, é preciso produzir mais, e o dinheiro que existe tem de ser distribuído de outra maneira para permitir o desenvolvimento e a resposta às necessidades do país”, defendeu Francisco Lopes.
Actualmente “entrou-se no caminho da irracionalidade”, em que a expressão “não há dinheiro” funciona como “palavra mágica”. “Deixou de haver, em muitos casos, a invocação da razão das medidas que são tomadas. Basta dizer um género de palavra mágica – “não há dinheiro” e vemos que está tudo justificado”.
Há várias palavras mágicas para além do “não há dinheiro”, os chamados “pragmatismos”: “é inevitável”, “a vida é assim”, “o Mercado é quem manda”, “gastamos demais, temos que pagar”, “ninguém previu”, etc…
Na verdade nunca foi noticiado que houvesse queimadas de dinheiro, nem do de plástico, ou foi por causa desse?
Claro que o dinheiro que houve e há para o BPN, dava para não descer salários aos Funcionários Públicos durante 6 anos e sobrava algum.
Claro o Sr. Ministro sabe que não há dinheiro nos bolsos dos utentes dos transportes públicos, mas vai lá buscá-lo para ter dinheiro para o BPN.
Claro que a irracionalidade reina e a magia não é o forte do Governo, é mais para o malabarismo…
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