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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Voluntário, sim(!), mas coma formação específica

Ponto prévio sobre os bombeiros voluntários: merecem todos os elogios e gratidão, bem como o apoio necessário em caso de fatalidade. Porém, a utilização por defeito do voluntariado no combate aos incêndios e outros acidentes permite ao Estado desresponsabilizar-se.
Empurra-se para o 'teatro de operações' quem não está, não pode e nem tem de estar devidamente equipado e preparado. Ou seja, a quase ausência do Estado atira voluntários para o risco.
Em geral, o voluntariado deve cuidar de causas emergentes, nichos ou as que, por algum motivo, não conseguem ser abordadas pelo Estado ou pelo mercado.
Os bombeiros são heróis mas não deviam TER que ser.

Por Filipe Garcia, Economista da IMF, Informação de Mercados Financeiros no blogue Mercado Puro" - Tendências e Apetências

Sem querer fazer já uma abordagem exaustiva sobre o “voluntariado”, o tema concreto abordado pelo Filipe Garcia, tem toda a pertinência, quer no que diz respeito aos Bombeiros, quer no que se relaciona com todas as actividades, que usam e abusam dos voluntários, sem a preparação necessária, para não porem em risco a sua própria vida e as do próximo.
Voltaremos ao tema, com trabalhos sérios de sociologia, trabalho, 3º sector/sociedade civil, mas devagar e bem, para não enganarmos ninguém.
Eu sou voluntário, mas estou a interiorizar o “novo” conceito, para ser coerente comigo mesmo.

2 comentários:

  1. Concordo , plenamente, que os voluntários devem ter formação específica para tal. eu também sou voluntária e já ouvi, alguém voluntário, dizer ao pé de mim a um doente terminal: "tadinho, que pena eu tenho de si!" ...hoje em dia, para se ser voluntário em algumas unidades hospitalares já se tem que ter formação. e o mesmo devia, obrigatoriamente, ser alargado a todos os sectores do voluntariado.
    venham, então, esses textos-

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  2. Ema
    Nem mais! E vou insistir neste tema, porque é uma causa.

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