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quarta-feira, 2 de julho de 2014

A ciência e a pesquisa tecnológica a Colaborar com o homem

Cerca de 400 seniores, de mais de 30 instituições, estão envolvidos em mais de 1.000 testes e atividades relacionadas com soluções tecnológicas, aplicações de telemóvel e até um jogo de dança que permite avaliar o equilíbrio e probabilidade de queda. Trata-se do projeto Colaborar, que tem como principal objetivo humanizar a tecnologia, tornando-a de fácil utilização para os vários grupos etários.
A rede Colaborar foi criada em 2011 pelo centro de investigação Fraunhofer Portugal AICOS, e em pouco mais de 2 anos, os voluntários deste grupo já participaram em mais de 1.000 atividades, como entrevistas aprofundadas, testes de usabilidade, sessões de observação do quotidiano, sessões de discussão em grupo, inquéritos e avaliação de experiências de utilização.
O Fraunhofer Portugal é um centro de investigação e desenvolvimento. "No âmbito do projeto Colaborar, a oferta é de serviços e não de produtos. Em específico, podem ser requisitados serviços de avaliação de aplicações móveis, páginas na Internet ou outras soluções tecnológicas para verificação de conformidade com requisitos de acessibilidade e usabilidade”. "Para isso, utilizamos, por exemplo, o nosso Living Lab, o equipamento para testes de usabilidade de dispositivos móveis ou o equipamento de eye tracking", explicou Ana Correia de Barros, responsável pelo projeto.
A rede é constituída por 400 utilizadores, voluntários, a maioria com mais de 50 anos e "com vontade de contribuir para o desenvolvimento da ciência". Esta rede envolve também cuidadores formais, como médicos e terapeutas, e cuidadores informais (por norma, familiares). "No ano passado, o projeto encetou esforços para extravasar fronteiras e temos já algumas instituições estrangeiras inscritas na rede. Isto permite que os produtos/soluções tecnológicas sejam avaliados em idiomas diferentes e por pessoas de diferentes países, diferentes culturas e diferentes níveis de exposição às novas tecnologias", adiantou Ana Correia Barros.
Atualmente, "já há empresas que comercializam soluções testadas e desenvolvidas por nós como, por exemplo, o GoLive Phone, uma solução para smartphone que está a ser comercializada na Europa", disse Ana Correia de Barros.
Apesar de não se especificar o trabalho que se está a desenvolver e a utilização específica de cada aplicação e para quem, a notícia pode resumir-se ao universo específico e crescente dos potenciais beneficiários e a uma outra visão e missão da ciência e da investigação tecnológica virada para o homem, como deve ser tudo o que os homens fazem: o seu próprio desenvolvimento e minimizar as limitações da espécie com o aumento da longevidade…

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