Os modelos matemáticos utilizados são exatos em 88% na determinação da sexualidade dos homens e em 95% na distinção entre negros e brancos nos EUA. Cristãos e muçulmanos também foram identificados em 82% dos casos.
Os algoritmos permitiram também extrapolar informações que permitiram deduzir a orientação sexual, a utilização de drogas e se os pais do utilizador estavam divorciados.
Estes dados podem ser explorados para fins comerciais, para afinar campanhas de publicidade ou de marketing, mas também podem revelar informações muito pessoais, realçou um dos coautores do estudo, David Stillwell, da Universidade britânica de Cambridge, que foi divulgado nos Anais da Academia das Ciências dos EUA.
O estudo apurou também que esta mesma informação podia ser obtida a partir de outros dados numéricos nos motores de pesquisa, de correio eletrónico e de telemóveis.
Os investigadores examinaram 8.000 utilizadores do Facebook, nos EUA, que foram voluntários na utilização do botão 'gosto' e no fornecimento do seu perfil demográfico e na participação em testes psicométricos.
E daqui não virá nenhum mal ao mundo… Se o nosso perfil é conhecido por quem nos conhece, qual é o problema que uns “voyeurs” quaisquer consigam captá-lo?
Como ninguém deve ter qualquer complexo sobre a sua “raça”, a idade, a sexualidade, a orientação política e o nível intelectual, só resta a possibilidade de angariarem mais meios para nos manipularem como consumidores, ficando apenas, para os “espreitas”, uma tara que não tem muito de saudável…
Só por isto, continuemos, os que quiserem, mas mais avisados, se não tiverem relutância em continuar a “dizer” ‘gosto’ acerca do que os “amigos” expõem…
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