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segunda-feira, 11 de março de 2013

Governo de Passos papa todos os recordes nacionais!

O INE confirmou que o PIB contraiu 3,2% em 2012, após a redução de 1,6% observada em 2011. É a maior queda do PIB desde 1975. Portugal vive, por isso, a recessão mais profunda desde o 25 de abril.
Só o ano passado, a economia portuguesa destruiu mais de 205.000 empregos, levando o número de empregos na economia para o nível mais baixo dos últimos 17 anos.
António José Seguro apela a uma política de ajustamento alternativa e defende que o país se encontra hoje pior do que antes da entrada da troika e do programa de ajustamento económico: "É verdade que saímos da crise? Não é verdade, estamos pior do que antes", sustenta e reconhece que “o caminho é difícil”, vincando, contudo, que não se resigna “a este caminho de empobrecimento”.
Os credores oficiais de Portugal vão dar ao país mais um ano, até 2015, para conseguir atingir a meta do défice para valores inferiores a 3% do PIB, segundo fontes próximas da troika. A extensão do prazo reconhece o impacto que a recessão europeia está a ter no país e os esforços de Lisboa para atingir as metas estabelecidas no plano de resgate.
António José Seguro deixa um alerta, ao afirmar que não irá aceitar mais austeridade e que não está disponível para alinhar com o corte de 4.000 milhões de euros na despesa do Estado e insiste; "neste momento a responsabilidade do Governo é reconhecer que falhou e aproveitar esta oportunidade para renegociar as condições do programa de ajustamento".
O ministro francês do Orçamento, Jérôme Cahuzac, reconheceu que os ajustes têm um efeito recessivo a curto prazo e por isso não será aplicada mais austeridade este ano. "Tendo em conta a debilidade da conjuntura, está afastada a hipótese de pedir novos esforços aos franceses em 2013", sublinhou.
O ministro constatou que "a recuperação das contas públicas com impostos ou poupanças têm sempre consequências recessivas a curto prazo", sendo que "para o médio prazo, favorecerá o crescimento" e salientou ainda que François Hollande mantém o objetivo de alcançar o "défice zero" no final do seu mandato em 2017 e isso "não é para dar para um gosto à Comissão Europeia ou às agências de notação financeira, mas apenas para recuperar a soberania francesa, alienada pelos mercados nos últimos anos".
"Não haverá mais medidas de austeridade (...) E assim que principiar o crescimento, vão começar lentamente as medidas de alívio", disse Samaras num discurso na comissão política do seu partido.
Manifestações em 60 cidades espanholas
O e primeiro-ministro do Luxemburgo considera possível que a crise económica europeia pode degenerar numa guerra no futuro.
diz que "os demónios não desapareceram, estão apenas adormecidos, como o demonstrou a Guerra na Bósnia e no Kosovo", citando ainda, como outros exemplos, o modo como alguns políticos alemães se referiram à Grécia, a maneira como a chanceler alemã foi recebida por alguns manifestantes em Atenas e até a recente campanha eleitoral em Itália, "excessivamente antialemã e antieuropeia".
"De repente, surgem ressentimentos que se pensava que estavam deixados para trás", conclui Juncker.
O INE vem dizer que o PIB português caiu 3,2% no ano passado, depois da queda de 1,6% em 2011, coisa que não acontecia desde 1975, o que só quer dizer que vamos de fracasso em fracasso, até à pobreza generalizada… E mais! Só em 1 ano, 205.000 portugueses foram cilindrados com o desemprego, fruto das políticas económicas de “sucesso”, coisa que só teve paralelo em 1996, no governo de Guterres e depois da saída de Cavaco Silva, em que começaram os atrasos no pagamento dos salários…
Perante isto, não se pode dizer que Seguro ou outro político qualquer, de qualquer partido da oposição seja muito perspicaz, quando conclui que Portugal está pior agora do que no início da crise… Só que, na perspetiva de quem implementou a estratégia e dos avaliadores, que se autoavaliaram 7 (sete) vezes, tudo corria conforme previsto (por eles)…
Finalmente, à 7.ª avaliação, e stressados com o stresse dos povos penitenciados, eis que surge a revelação de que, realmente, as previsões não passavam de visões, o que qualquer ateu também pode ter, se tiver algum transtorno, que a Psicologia elenca...
Vai daí, a troika, num “faz de conta” que recua, dá mais tempo ao Gaspar para lhes pagar a dívida que a Banca gerou e nós pagamos (onde já se viu?), sem que se altere uma vírgula no que à austeridade diz respeito, ou seja, sem qualquer “benefício” direto para o contribuinte…
GRANDE BOSTA! E por isso BASTA!
E é o Seguro que diz que nem mais uma medida de austeridade e acreditemos!
E é o ministro francês do Orçamento que diz que os ajustes têm um efeito recessivo a curto prazo e por isso não haverá mais austeridade este ano!
E é o PM grego a dizer que não haverá mais medidas de austeridade e a prometer que as medidas de alívio coincidirão com o (eventual) crescimento!
E são os espanhóis a contestarem constantemente a austeridade que os sufoca, enquanto o governo e os governantes vivem de expediente!
E são os italianos a dizerem nas urnas que preferem “artistas” (profissionais ou amadores) a políticos ou tecnocratas, como forma de dizer que chega de austeridade!
Por fim, e depois de ver a história andar para trás, vem Jean-Claude Juncker, antigo presidente do Eurogrupo, falar de uma futura guerra, depois de a UE ter ganho o Prémio Nobel da Paz… Ironia! E descobre, que (de repente) após 4 anos de humilhações e saques, surjam ressentimentos que se pensavam enterrados, coincidentemente contra a Alemanha… Coincidência!
Inexplicavelmente, só agora estes “cérebros” iluminados e bem informados, conseguem tirar estas conclusões, que qualquer cidadão (mesmo sem grande instrução académica) em qualquer “Opinião Pública” descortinou desde a primeira hora…
Inexplicável!
Mentem!

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