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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Mais vale comer para esquecer a fome que anda aí…

Passar fome melhora a memória, garante um estudo realizado com moscas-das-frutas (Drosophila) por um grupo de cientistas japoneses e especialistas do Instituto Metropolitano de Ciências Médicas de Tóquio.
As experiências foram realizadas com 2 grupos de moscas, um sem alimentação e outro devidamente alimentado, demonstrou que a fome desperta uma hormona que reduz o açúcar no organismo e ativa uma proteína no cérebro capaz de ajudar a memória, informou a emissora NHK.
No entanto, os cientistas apontaram que moscas sem alimentação por mais de 20 horas demonstraram resultado inverso, ou seja, perda de memória. Durante as experiências, os cientistas expuseram os 2 grupos de moscas a um tipo de cheiro e logo depois a descargas elétricas. No dia seguinte, aplicaram esse mesmo odor e outro diferente de forma simultânea.
A experiência determinou que 70% das moscas que não tinham sido alimentadas selecionavam diretamente o cheiro que não provocava os choques, enquanto as demais se mostravam indiferentes e incapazes de selecionar o odor sem descarga elétrica.
A equipa traça um paralelo dos resultados com os seres humanos, que contam com essa mesma proteína no cérebro, ainda que precise de mais tempo para tirar conclusões definitivas.
Desta forma, o estudo, que será publicado na prestigiada revista americana Science, indica que o melhor horário de estudos seria antes das refeições.
Se assim for, estão explicadas as medidas da troika e do governo, quando procuram por todos os meios dificultar uma alimentação básica aos “mais desfavorecidos”, que quer estender à classe média, como forma de melhorar os resultados académicos e subir nos rankings internacionais, já que dizem que a formação é o melhor caminho para o sucesso do país, embora a realidade atire os mais bem preparados para o desemprego e para a emigração…
À primeira vista, o que parece lógico é que a fome melhore a lembrança dos alimentos que escasseiam por falta de dinheiro, mas os cientistas lá sabem. Com as moscas-das-frutas parece que funciona, mas depois de sermos classificados como PIIGS, só nos faltava sermos equiparados às moscas… Às moscas estão as fábricas e as lojas, que não se lembram de tal epidemia…
Se algo de positivo se pode tirar do estudo, que pode ser tentado sem perigo, é estudarmos antes de comer, porque depois dá um sono, que nem nos lembramos mais de estudar…
Se quem quiser tentar experimentar o método e não for muito magro, pode beneficiar de uma dieta de emagrecimento, com efeitos colaterais, eventualmente, benéficos…
O pior é que “não há fome que não traga fartura” e depois lá se vai a memória, mas não há perigo, porque é bom esquecer estes tempos de austeridade…

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