As páginas de perfil do Facebook foram completamente redesenhadas e passarão a ser navegáveis cronologicamente, para facilitar o acesso a informação antiga. É o “regresso ao futuro” que Mark Zuckerberg apresentou esta quinta-feira, em São Francisco: uma viagem ao passado para avançar no presente. A ambição é que cada utilizador use o seu perfil para fazer um resumo de vida. Não desde a entrada na rede: desde que nasceu.
A Bitdefender alerta para o perigo das novas atualizações feitas na rede social e da introdução de novas funcionalidades.
A privacidade e segurança dos clientes parecem estar ameaçadas com as novas atualizações do Facebook. O alerta lançado pela Bitdefender explica que as novas listas inteligentes do Facebook levam os utilizadores a partilhar mais informação, como o local de trabalho, habilitações literárias, etc.
De acordo com o provedor da Bitdefender, as listas da rede social, que permitem distinguir amigos, colegas, entre outros grupos, dão aos “ciberdelinquentes a arma perfeita para os ataques dirigidos” e adianta, “Tendo em conta essa informação pública e indexável nos motores de busca”, os “atacantes saberão exatamente em que empresa trabalha essa pessoa, que atividade desenvolve na mesma e, mais ainda, em que projeto particular está a trabalhar”.
Outro problema é a opção disponível de “Subscrever”, pois pode aumentar o número de contas fictícias.
A terceira fragilidade apontada é os utilizadores criarem uma espécie de “diário do dia a dia”. Se os utilizadores do Facebook não mudarem a configuração predeterminada de privilégios, o diário fica disponível para todos.
O quarto ponto é o tema Saúde, que passa a ser público por defeito. Se um utilizador partilhar um tema sobre uma doença ou uma cirurgia, esta informação fica automaticamente pública.
Por último, o conceito de “widgets”, ou seja, novas aplicações, como uma “porta aberta para as fraudes interativas”. A Bitdefender alerta que “com cada vez mais e mais informação sobre o utilizador no seu perfil, o problema do roubo de contas converter-se-á numa ameaça cada vez mais importante. O Facebook está a fazer muito pela melhoria da interação, mas não vemos nenhum passo importante em matéria de segurança", refere a diretora de Marketing da Bitdefender para Portugal e Espanha.
Para além destes alertas, que tem proveniência séria, muita matéria sobre o Facebook tem circulado nas cadeias de mails, avisando-nos para outros perigos mais conspiratórios e daí a divulgação para que amanhã não nos queixemos…
Não sendo um grande utilizador da ferramenta, a partir de agora terei o cuidado de restringir ao máximo o acesso à informação disponível na minha página, se para tanto souber o suficiente, o que deve servir de conselho a todos os que se quiserem “proteger”.
Com alguma relação com o tema e de forma generalizada, parece que a internet em geral, interfere na nossa saúde mental, o que cada um pode confirmar, ou não, embora pense e sinta, que há uma cota parte do diagnóstico, que tem a ver com o (ab)uso do computador.
Não estamos a falar de quando você digita “estinção” no campo de pesquisa e o Google prontamente responde “você quis dizer ‘extinção’”, deixando a sua auto-estima lá em baixo. Cientistas da Universidade de Leeds mostraram que as pessoas que usam as ferramentas de pesquisa com mais frequência tem mais chances de apresentarem sintomas de depressão.
Alguns usuários desenvolveram um hábito compulsivo na internet, substituindo as suas relações “reais” com relações virtuais e o estudo mostrou que isso pode ter um impacto sério na saúde mental.
O elo entre o uso desenfreado da rede e os sintomas de depressão foi encontrado, mas os cientistas ainda não sabem se é a depressão que causa esse uso ou o uso que causa a depressão.
De qualquer forma fica o alerta: usar muito a internet pode ser um sintoma de depressão. [Scientific Blogging]
Para além das redes sociais, que nos expõem e da internet, que mexe connosco por dentro, ainda sobram os sites e blogues, que (penso e sinto) potenciam as consequências referidas, com o cansaço a dar mostras de ser o primeiro sintoma… Ou serão os conteúdos que nos minam, ou a indiferença dos cidadãos, ou a prepotência do poder instalado?
Mais uma preocupação, via internet…
Não embarco naquilo!
ResponderEliminarFélix da Costa
ResponderEliminarCustei a aderir, mais por causa do blogue, mas até tenho dúvidas de que tenha tirado vantagens. O melhor é travar.