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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Fazendo pelo futuro, por causa dos “presentes”…

O manifesto que está no site agregador de todas os protestos - united for #globalchange - já foi traduzido em 18 idiomas.
“No dia 15 de Outubro pessoas de todo o mundo tomarão as ruas e as praças. Da América à Ásia, de África à Europa, as pessoas estão a erguer-se para lutar pelos seus direitos e pedir uma autêntica democracia. Agora chegou o momento de nos unirmos num protesto não violento à escala global.
Os poderes estabelecidos actuam em benefício de uns poucos, ignorando a vontade da grande maioria e sem se importarem com o custo humano ou ecológico que tenhamos que pagar. Há que pôr fim a esta situação intolerável.
Unidos numa só voz, faremos saber aos políticos e às elites financeiras que eles servem, que agora somos nós, o povo, que decidirá o nosso futuro. Não somos mercadorias nas mãos de políticos e banqueiros que não nos representam.
No dia 15 de Outubro encontramo-nos nas ruas para pôr em marcha a mudança global que queremos. Vamos manifestar-nos pacificamente e vamos organizar-nos até atingirmos o nosso objectivo.
Chegou a hora de nos unirmos. Chegou a hora de nos ouvirem.”
15 October - United for Global Change - 951 cidades – 82 países


O próximo sábado - 15 de Outubro - promete ser um dia diferente. Em 662 cidades de 79 países, milhões de pessoas vão sair às ruas em protesto, exigindo os seus direitos e apelando a uma verdadeira democracia. Em Portugal, estão planeadas manifestações, às 15 horas, em Lisboa, Porto, Évora, Faro, Braga, Coimbra e Angra do Heroísmo.
"É hora de nos unirmos! É hora de eles nos ouvirem! Povos de todo o mundo, revoltem-se!". Esta é a palavra de ordem que está a ser utilizada pelo movimento "United for globalchange" (Unidos por uma mudança global", um site que coordena todas as acções que se realizarão por todo o mundo.
O movimento dos "indignados" ganhou nas últimas semanas um novo fôlego com a realização de manifestações em Nova Iorque sob o lema "Occupy Wall Street".
A falta de esperança no futuro e o aumento da injustiça - que faz crescer o fosso entre ricos e pobres - justificam o movimento de "indignados" que está a crescer em todo o mundo. É assim que o entende Romando Prodi, ex-presidente da Comissão Europeia e afirmou, "Por isso se explica que haja movimentos de indignados em países tão diferentes como Israel, Espanha ou Reino Unido".
A escritora chilena Isabel Allende disse hoje que espera que as manifestações previstas este mês em dezenas de cidades do mundo sejam "uma onda mundial de mudança" e que "acabem com a corrupção".

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