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quinta-feira, 9 de junho de 2011

A praxis das teorias da conspiração…

O governo de maioria à direita resultante das eleições legislativas foi bem recebido pelas agências de ‘rating', que apontavam a instabilidade política como um dos factores de risco para a notação de Portugal.
"Um Governo maioritário tornará a implementação de medidas mais fácil e é por isso positivo", sublinhou Douglas Renwick, analista da Fitch Ratings, que acompanha a economia nacional.
"A Moody's atribui a Portugal a nota ‘Baa1' e o ‘rating' está sob revisão para possível baixa, que será determinada pela capacidade das instituições políticas recentemente eleitas em Portugal, continuarem o processo de consolidação orçamental e de reformas estruturais", sublinhou fonte da Moody's.
Para quem diz que não há Direitas, nem Esquerdas, tome note de que o governo de maioria À DIREITA resultante das eleições legislativas foi bem recebido pelas agências de ‘rating' (que são empresas técnicas) e fique a saber que afinal a Direita tem processos e instrumentos para impor os seus objetivos, sem ética, nem sentimentalidade. Mas...
O FMI alerta que o empréstimo da instituição a Portugal, no valor de 26 mil milhões, acarreta “riscos significativos”.
Diz o FMI num relatório, publicado no seu site, com data de 17 de Maio, que as medidas de austeridade impostas a Portugal em troca do resgate "podem não conseguir aliviar as preocupações em torno da dívida soberana, com um impacto adverso nas perspectivas de financiamento do Governo".
E o FMI, tão desejado e elogiado pelos vampiros cá do sítio, depois de nos impor um programa de austeridade, em condições de agiotas, vem alertar que, afinal podemos não conseguir aliviar as preocupações em torno da dívida soberana, lavando desde já as mãos de qualquer responsabilidade pelo tal programa, feito por eles e avisam que os ‘ratings’ podem descer…
E como devem ser bruxos, vieram logo os seus acólitos mexer nos cordelinhos…
"Este novo enfraquecimento no ambiente operacional está a ser causado pelas prováveis medidas de austeridade adicionais e reformas estruturais que Portugal terá de efectuar no curto e no médio prazos"
A agência de notação financeira norte-americana Moody's cortou, nesta terça-feira (7), o "rating" da PT em um nível, de "Baa2" para "Baa3", como resultado da pressão da concorrência e de uma possível deterioração do consumo dos consumidores no mercado doméstico e pelas prováveis medidas de austeridade adicionais e reformas estruturais que Portugal terá de efectuar no curto e no médio prazos para ultrapassar os problemas económicos e orçamentais do país.
Também a Standard & Poors baixou o "rating" de longo prazo da PT, na última sexta-feira, de "BBB" para "BBB-", com previsão negativa, deixando-a a um nível apenas de ser classificada como "lixo".
Pois!
Como do PROGRAMA DA TROIKA constam as privatizações do que dá money, nada melhor do que classificar como lixo, para comprarem ao preço do lixo, reduzindo a possibilidade de com a venda dos anéis podermos pagar os juros da “ajuda” e muito menos a dívida soberana, como alerta o FMI e ainda por cima por causa do PROGRAMA…
Já viram?
Pela primeira vez, Portugal subiu para esta posição no TOP 10 dos países de maior risco e distancia-se da Irlanda. Risco português está acima de 44%.
No quadro de um movimento geral de subida do risco de default (incumprimento da dívida soberana) extensivo aos seis países sob observação dos mercados da dívida - Grécia, Portugal, Irlanda, Espanha, Itália e Bélgica -, Portugal acaba de ver a sua situação de crédito ainda mais agravada aos olhos dos investidores no mercado dos credit defaults swaps (seguros financeiros contra o risco de dívida), o que sucede pela primeira vez desde o início da crise da dívida soberana entre os países da zona euro.
A Grécia conserva a liderança desse TOP 10 com mais de 70% de risco de default.
Assim, a brincadeira vai longe demais! Então depois da vitória da Direita, Portugal vê a sua situação de crédito ainda mais agravada aos olhos dos investidores no mercado, coisa que acontece pela primeira vez desde o início da crise da dívida soberana entre os países da zona euro?
Estão com azar, porque aqui não temos extrema-direita (no ativo)…
Os planos da União Europeia para incluir investidores privados no segundo resgate grego são uma ameaça à credibilidade de Portugal e da Irlanda e podem elevar os custos do financiamento externo, dizem analistas citados pela Bloomberg.
O ministro das Finanças alemão propôs uma prorrogação de 7 anos dos títulos da dívida grega e exige que os credores privados participem nesta forma de reestruturação da dívida helénica.
Os juros da dívida irlandesa a dez anos subiram para os 10,72%, acima dos 9,06% de 31 de dezembro de 2010 e dos 5,5% de junho do ano passado.
Para a dívida portuguesa com a mesma maturidade, os juros elevavam-se a 9,96%.
E neste jogo, que até parece de putos, tudo aumenta nos países dos pepinos, até os juros das dívidas e não aparece uma bactéria que infete o Mercado?
Bem diz já muito boa gente (estrangeira, que dão mais credibilidade e não são de esquerda), que enquanto os “caloteiros” não se juntarem, para tratarem globalmente (como ELES fazem) do problema, isto vai de mal a pior, de dia para dia, de governo de “esquerda” para governo de direita, até à BANCA ROTA…
Ponhamo-nos a jeito…

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