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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Finalmente! Vamo-nos safar dos submarinos!

Uma proposta da NATO para a reforma dos seus comandos e agências propõe a colocação em Oeiras de uma força da 6ª esquadra da Marinha americana e traz para Portugal a Escola de Sistemas de Comunicação e Informação da organização.
De acordo com esta proposta, Portugal deixa de ter um comando operacional da NATO sediado no seu território, não ficando também com um comando de componente naval, que era o objetivo inicial do Governo português.
Segundo disseram fontes aliadas, a proposta que o secretário-geral da NATO, Anders Fogh Rasmussen, vai apresentar aos ministros da Defesa dos países-membros está a localização de uma força marítima dos EUA em Oeiras, que funciona na dependência do Comandante Supremo das Forças Aliadas (SACEUR, em inglês), almirante James Stavridis, que é em simultâneo Comandante das Forças Americanas na Europa.
Com a ignorância e uma grande repugnância por tudo que à guerra diga respeito, e por isso, dois apontamentos sobre a notícia, uma má e outra boa.
A má é, passarmos a ser “colonizados”, também pelos EUA e já nos bastava sê-o pela troika (eu sei que é chato insistir, mas é só para não esquecermos), com a vinda da 6ª Esquadra, que nem sequer nos vai aumentar o comércio, porque nem as hortícolas nos vão comprar (eles não usam a dieta mediterrânica), embora se preveja um aumento do consumo nos bares da Lisboa antiga e muita pancadaria, que faz parte da tradição…
A boa é, podermos alugar e com sorte vender, mesmo com perdas, os 2 célebres submarinos, que devem merecer a garantia (ainda estão dentro do prazo) por serem de fabrico alemão e o que é alemão é bom.
Podemos ainda beneficiar da nova paisagem, para fazermos uma nova coleção de postais ilustrados para turistas (mais americanos) comprarem…
Espanha vai pedir compensações à NATO caso se confirme a intenção da Aliança Atlântica de fechar o quartel de Retamares, em Madrid. Portugal ainda não tomou uma decisão sobre o possível encerramento da base de Oeiras.
A ministra espanhola Carme Chacón defendeu que o corte seja equilibrado e que se reconheça o peso de Espanha como 7º contribuinte da NATO.
Já o ministro português da Defesa mantém-se, para já, em silêncio sobre o possível fecho da base da NATO em Oeiras, desconhecendo-se o que Augusto Santos Silva vai dizer na reunião dos ministros da Defesa da NATO.
Parece que Santos Silva já disse alguma coisa, porque O ministro da Defesa diz que não vai aceitar tudo nas reuniões de hoje e amanhã em Bruxelas..
Em Espanha, as coisas são diferentes, porque eles tem a mania de serem compensados quando lhes retiram algum direito, mesmo que seja por linhas tortas. Mais uns “indignados”…
No fundo, o Kadhafi que se ponha a pau, se até lá sobreviver e todos aqueles que não deixam florir as “Primaveras”…
Afinal a indústria bélica dá tanto (e igual) dinheiro como a indústria dos rebuçados… e basta habituarmo-nos a chupar sem reclamar…

6 comentários:

  1. Parece-me que já nem Deus nos pode valer...

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  2. E tu pensas que vais poder reclamar muito mais tempo? Aguarda um bocadinho...nem para rebuçados vai dar.

    Olha, vamos ver se desta vez consigo submeter o comentário.

    Ibel

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  3. Parabéns pela postagem....abraços

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  4. Anónima Ibel
    Reclamar há-de ser sempre de graça, sobretudo se tiver graça... Mas de parvo é que não me fazem, até porque sei que rebuçado em "brasileiro" se diz bala... Estás a ver?

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  5. Elisabete
    Esperemos que seja Deus o chefe máximo das tropas e não o meu ex-esperançoso Obama...
    E há sempre os ateus, que agem por conta própria.

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  6. Eduardo Marcolino
    Obrigado pela visita e pelo elogia, que me leva a insistir no contra, esta coisa de "sociedade"...
    Abraço

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