(per)Seguidores

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Não há notas, só há moedas, mas não há paciência…

O presidente da Câmara de Cascais e destacado dirigente do PSD, Carlos Carreiras, defendeu hoje na sua página pessoal no Facebook a demissão do secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas. O pedido surge na sequência das declarações do governante sobre o relatório do FMI com medidas para reduzir a despesa pública, que Carlos Moedas considerou "muito bem feito", e o qual, disse, envolveu consultas ao Governo.
"Um membro de um qualquer Governo que tem a 'inteligência' de produzir uma afirmação desta natureza, perante um relatório com este teor, só pode ter uma atitude - abandonar as funções governativas, deixar a política e assumir que aspira a ser consultor técnico", escreveu no Facebook Carlos Carreiras. No mesmo "post" colocou um link para um artigo no sítio do semanário Sol, que reproduzia uma notícia da agência Lusa intitulada "Relatório é muito bem feito e envolveu consultas ao Governo - Carlos Moedas".
O presidente da Câmara de Cascais, também presidente do Instituto Sá Carneiro, a convite de Passos Coelho, questiona-se, noutra entrada na sua página sobre os cortes propostos: "É legítimo pensarmos que se o FMI afirma que as medidas agora propostas são as 'mudanças inteligentes' todas as outras que sugeriram até agora foram as 'estúpidas'? Não há dinheiro, mas também não há paciência".
O dirigente do PSD, Carlos Carreiras, assegura que as críticas que apontou ao secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, Carlos Moedas, não foram fruto de um desabafo momentâneo.
Carlos Carreiras dá apenas essa garantia, porque prefere alongar-se em comentários só depois de ler o relatório do FMI em que são apontados caminhos para cortar 4.000 milhões de euros de despesa do Estado.
Este esclarecimento do autarca social-democrata de Cascais surge depois de ter defendido no Facebook a demissão de Carlos Moedas pelo facto de o governante ter elogiado o documento do FMI.
Enquanto entretêm toda a gente com esta nojice, que já não tem nada a ver com economia, nem com finanças, nem com sociologia, mas apenas uma imposição ideológica antidemocrática, a ponto de um correligionário do “inteligente” vir dizer em público que o Secretário de Estado (os Ministros estão todos mudos) deve deixar a política e assumir que aspira a ser consultor técnico, deverá estar a referir-se ao seu passado recente, que aflorei no post, “Solução Arrendamento”: um trabalho sem rede…, mas quem quiser ir direto ao assunto, pode linkar para: Globalistas da Carlyle preparam investimentos milionários em Portugal
Realmente, não há paciência!

Sem comentários:

Enviar um comentário