Perto de 650 milhões de euros do Estado foram entregues a fundações privadas. Grupo de trabalho do governo diz que é possível poupar 200 milhões de euros por ano.

1. Fundações "canonicamente eretas"
Das 558 fundações que responderam ao censo, perto de uma centena foram constituídas ao abrigo da Concordata assinada entre o Estado e a Santa Sé. Chamam-se, por isso, fundações "canonicamente eretas". As Finanças não avaliaram essas entidades, mas o Governo não garante que não serão sujeitas aos cortes e às novas regras de transparência. O ministério dos Negócios Estrangeiros está encarregue de conduzir negociações com a Santa Sé.
2. Três fundações universitárias
Existem 3 fundações universitárias - ISCTE, Universidade do Porto e Universidade de Aveiro - que, alegadamente, foram criadas para contornar os apertos orçamentais, impostos pelas Finanças, dizem as fontes do atual Governo. Em todo o caso, o Eurostat atualmente já obriga a que essas verbas sejam incluídas no perímetro da consolidação orçamental (a contar para o défice), pelo que as instituições deverão regressar ao seu anterior estatuto universitário.
3. Irregulares devem devolver apoio
No âmbito da análise levada a cabo, as Finanças identificaram 13 fundações que foram constituídas de forma irregular - à margem da lei. Fonte do Governo admitiu que nestes casos pontuais o dinheiro pago em apoios financeiros públicos e a despesa fiscal com essas entidades possa ser recuperada. A decisão passa pelo Tribunal de Contas que deverá analisar o processo e pode obrigar os responsáveis pelas fundações a devolver as verbas.
4. Um presidente que ganhava 20.000 euros
O presidente do conselho de Administração de uma fundação com ação social que ganha 20.000 euros por mês; uma fundação de uma junta de freguesia; uma fundação partidária. Estes são alguns casos mais insólitos que foram detetados durante a avaliação das Finanças e destacados pelos responsáveis do Governo como exemplos da realidade que se quer mudar.
5. Sem respostas
O Governo estima que perto de 200 fundações não tenham participado no processo de recenseamento. Algumas destas não deverão ter qualquer atividade. Concluída a 1º fase da análise económico-financeira, os técnicos das Finanças receberam ordem para identificarem, através do cruzamento de dados, cada uma destas fundações. A lei prevê que o Estado possa decidir pela sua extinção, corte de subsídios e retirada do estatuto de utilidade pública.
O relatório publicado inclui fichas individuais com a descrição de cada fundação.
O despacho que exclui 7 administradores executivos da Caixa Geral de Depósitos (CGD) das limitações remuneratórias aplicáveis ao sector público foi hoje publicado em "Diário da República", permitindo-lhes ganhar mais do que o primeiro-ministro: Faria de Oliveira, José de Matos, António Nogueira Leite, Norberto Rosa, Rodolfo Lavrador, João Nuno Palma e Cabral dos Santos.
Na semana passada foi publicado em "Diário da República" o pedido de 2 gestores da RTP para poderem beneficiar do regime de exceção: Guilherme Costa e José Araújo e Silva.
13.309 os professores do quadro foram este ano colocados no concurso de mobilidade interna, segundo dados provisórios avançados pelo Ministério da Educação e Ciência. Destes, a esmagadora maioria ficou com o chamado “horário zero”, ou seja, sem turmas. Em 2011 foram cerca de 4.000 os professores nesta situação.
Para Fundações Privadas? Só pode ser engano!
E o Erário Público vai continuar a distribuir 450 milhões de euros por ano para as mesmas Fundações Privadas? Só pode ser engano!
Mesmo sabendo que 53% dos gastos são para pessoal e que desses, os administradores (mesmo os filantropos das IPSS?) auferem remunerações chocantes? Só pode ser engano!
E só vai mexer em 130? Só pode ser engano!
Sobre as curiosidades(?)… Só pode ser engano!
Entretanto, e por falar em dinheiro, vai-se institucionalizando a falta de EQUIDADE, em D.R. para que constem as castas, com nomes e tudo! Já havia “Barões” nos partidos, agora temos os “Excluídos” da manada… Sorte é que não podem fugir aos impostos ou fugir com eles... E não foi por engano!
Só não dá para entender por que o governo permite que administradores da res publica ganhem mais do que o primeiro-ministro, a não ser que produzam mais do que ele, o que não é nada abonatório… E não foi por engano!
Do outro lado da barricada (que as há em tempo de guerra), lá estão uns tipos licenciados, mestres, doutorados, na sua grande parte “mileuristas” (que ensinam e educam os futuros gestores de Fundações e administradores Públicos) que sendo dispensados de trabalhar (cada ano mais) contribuem (in)diretamente para os ORDENADOS CHOCANTES, de GESTORES e ADMINISTRADORES PÚBLICOS… E não foi por engano, mas foram enganados!
Falta ainda saber o número de “professores” contratados que cessarão contrato, para que também eles, dispensados do trabalho e expulsos da casta dos “mileuristas” possam também contribuir (in)diretamente para os ORDENADOS CHOCANTES, de GESTORES e ADMINISTRADORES PÚBLICOS… E não foi por engano, mas foram enganados!
Por engano, sem querer, ou de propósito, lá vão surgindo estas aberrações sociais, com o pessoal de férias (quem recebeu subsídio) porque é a gosto!
E havia tanto e tantos onde ir buscar os 2.000 milhões de euros confiscados aos FP e aposentados!
Assim não há “manta rota” que nos abrigue…Foto
Sem comentários:
Enviar um comentário