O ministro fica num “estado de grande fragilidade” por causa do caso das alegadas pressões sobre uma jornalista do Público, no âmbito de notícias sobre as secretas em que estava envolvido.
“Como é que o ministro da Comunicação Social pode fazer a privatização da RTP sem suspeição depois destes episódios todos que não são felizes?”.
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou no domingo à noite, num comentário feito na TVI, que as expetativas em relação ao ministro "eram mais elevadas do que a realidade veio a ser", e que Miguel Relvas não conseguiu "gerir politicamente o que era preciso gerir".
Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que, qualquer que seja a decisão do governo sobre a manutenção de Miguel Relvas em funções terá um custo elevado para o executivo.
Marinho Pinto diz que será difícil manter-se no Governo enquanto “estiver associado ao caso” e considera que o ministro dos Assuntos Parlamentares é mais “vítima do que atuante”.
O ministro Miguel Relvas estará disponível para ir ao Parlamento dar esclarecimentos sobre o "Caso das Secretas", para prestar novos esclarecimentos sobre a ligação ao ex-espião Jorge Silva Carvalho.
Quando me lembrei de fazer eco das declarações do ministro Relvas e que teve muito sucesso por aqui, era minha intenção por a nu a pobreza da retórica e da substância das suas intervenções, que só por isso o deveriam arredar de qualquer governo minimamente competente e eficaz e sobretudo transparente, como ele sempre apregoava. E não era meu costume comentar os discursos de SEMAP, que falavam por si.
MRL está ser simpático (porque não é inocente) ao dizer que o protagonista fica num estado de grande fragilidade, porque sabe que ele é e sempre foi frágil e quando acrescenta que o ministro ficou aquém das expectativas, que eram mais elevadas (para ele?) do que se veio a verificar a ponto de deixar o governo à rasca, o que já acontecia e por isso aconteceu, demonstra mais do que simpatia…
E mesmo que se aceite a perspetiva de Marinho Pinto, isso só prova a impreparação do homem e do político, que sendo o segundo do governo, classifica por muito baixo o governo como um todo.
Quando Relvas vem dizer que está disposto a voltar ao Parlamento para dizer aquilo que não disse quando lá foi pela primeira vez, quer dizer que, ou omitiu ou mentiu, o que deixa por mãos alheias a tal transparência e a credibilidade do mesmo.
Finalmente e por arrasto chega-se à conclusão de que os nossos Serviços Secretos não passam de meros alcoviteiros do poder e usados pelo poder.
Chegados a este imbróglio, em que os pés de barro o fazem tombar, pessoal e politicamente, esta será a última rubrica "Reflexão do Relvas", porque afinal a coisa é séria demais para nos rirmos…
Por tudo isto, não vale a pena perder mais cera com fraco defunto, para não nos distrairem com minudências…
Manuela Ferreira Leite afirmou na passada semana, quando questionada sobre o caso, que ficou admirada do SEMAP não ter dado Fiasco mais cedo. Há muito pessoal do psd que está ansiosinho por vê-lo pelas costas. Esse sr é uma nódoa num pano já por si muito fraco. Estamos entregues à bicharada caro Miguel! E pensar que os temos que gramar 4 anos é angustiante!
ResponderEliminarEu tenho ouvido a MFL e nem a reconheço a defender (teoricamente) a social democracia, coisa que quando esteve no poder nem sempre praticou... Agora o Relvas, se calhar nem sabe o que é a social democracia. É mesmo impreparado e do mais fraco que já vi. Hoje veio dar um ar da sua graça, mas aquela carinha não engana ninguém...
EliminarJá só faltam 3 anos e por este andar vão-se comer uns aos outros. O Portas é que tem o nosso aviãozinho, foge destas turbulências e fica à espera do lugar...