O governador do Banco de Espanha, Miguel Ángel Fernández Ordóñez, vai abandonar o seu cargo no próximo dia 10 de Junho, antecipando assim num mês o fim do seu mandato, disseram fontes do Governo espanhol, que não especificaram os motivos da antecipação do fim do mandato.
O governador do Banco de Espanha comunicou a sua decisão ao presidente do Governo, Mariano Rajoy, numa reunião no palácio do Governo em Madrid. O Banco de Espanha confirma a demissão mas não adianta os motivos da mesma.
A decisão ocorre numa altura de fortes críticas ao banco central espanhol por causa da supervisão ao sector bancário espanhol, e em particular do resgate ao Bankia, que custará aos cofres do Estado mais de 23,4 mil milhões de euros.
O PP tem vindo a bloquear, tanto a nível regional como nacional, várias moções dos partidos da oposição que querem que a gestão do Bankia e das caixas de aforro seja investigada.
Afinal, a supervisão não funciona em país nenhum (como aconteceu no nosso com o BPP e BPN) onde estas trafulhices acontecem, deixando-nos a pensar em duas razões: ou os Governadores dos Bancos Centrais não cumprem a sua missão, ou a Banca tem truques muito sofisticados para ludibriar os supervisores, que se traduz na 1ª hipótese em incompetência/ineficiência dos primeiros e na 2ª hipótese em branqueamento/conluio entre os mesmos e os Banqueiros.
Diferente mesmo, é o comportamento do Governador espanhol e o anterior Governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, já que o primeiro assumiu alguma culpa, demitindo-se, enquanto o segundo foi promovido a Vice presidente do BCE…
Ou não há mais lugares no BCE, ou a Ética ainda tem seguidores, mas só do outro lado da Ibéria…
Os governantes é que são clonados, porque cá como lá, NADA DE INVESTIGAÇÕES…
Pois claro(?)!
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