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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

CALMA! Ainda nenhum Estado abriu falência…

A saída de um pequeno país do euro podia custar entre 9.500 e 11.500 euros por pessoa nesse país no primeiro ano, estimou hoje o banco UBS, que alertou para possibilidades de guerra nesse caso.
Nos anos a seguir à saída do euro, as pessoas de um país nessa situação teriam de pagar entre 3 a 4.000 euros anualmente, com "poucas perspetivas de a desvalorização [de a moeda] oferecer muita ajuda", alertou a instituição, que fez a ressalva de que as probabilidades do desaparecimento do euro são perto de zero.
Primeiro, o PAPÃO, que é nosso amigo, porque nos avisa da fatura que "temos" que pagar, sabendo que não temos dinheiro, e que nem pensemos em usar a desvalorização da moeda, como os EUA fazem. É pagar e já!
Só nos fica a dúvida de quanto nos custou mudar do escudo para o euro…
Depois, dão-nos a “garantia” de que o euro não vai desaparecer por culpa deles e portantologicamente, é pagar e calar… e sem manifestações, muito menos com isqueiros no bolso!
Os 3 economistas, do UBS, que redigiram o relatório intitulado Perspectivas económicas globais, partem da premissa de que com “a actual estrutura” o “euro não funciona”. "Este euro gera mais custos económicos do que benefícios", defendem no documento.
Já para um “país forte” economicamente o rombo seria menor para a carteira dos cidadãos. Na Alemanha, por exemplo, um regresso à moeda anterior (o marco) implicaria um custo entre 6.000 a 8.000 euros a cada germânico no primeiro ano, o equivalente a 20% ou 25% do PIB. Nos anos subsequentes, por parte da maior potência económica da Europa seria consolidada com um custo entre 3.500 e 4.500 euros por cidadão.
Face a estes cálculos, os economistas do UBS defendem que fica mais barato resgatar a Grécia, a Irlanda e Portugal, caso os três países periféricos entrassem em incumprimento (default). Nesse caso, o custo para os estados-membros situar-se-ia “ligeiramente acima de 1.000 euros por pessoa, de uma só vez”, mas ressalvam, que estes cálculos não incluem os custos políticos, como a perda de influência da Europa no plano mundial. Por isso, defendem, os “custos económicos são, em múltiplos sentidos, a última das preocupações que os investidores deveriam ter acerca de uma ruptura [do euro]”.
Depois do susto aos devedores, os 3 artistas vem dizer que o euro como está não funciona, embora tenham dito que o risco de desaparecer seja QUASE nulo…
E acrescentam que para a Alemanha (a maior potência económica da Europa, dizem) os prejuízos seriam menores, o que nos leva a pensar que quando ingressamos no euro, os ganhos para a maior potência económica da Europa foram maiores…
E então concluem que o melhor é ficar tudo como está, com este euro, nem que todos os europeus paguem “mileuritos” e que seria melhor para os investidores não se preocuparem com os custos económicos, que eles dizem que é o calcanhar de Aquiles…
Precisos, coerentes e rigorosos!
A chanceler alemã, Angela Merkel, disse esta segunda-feira não esperar que algum país abandone a zona euro, alertando que tal acontecimento poderia provocar uma reacção em cadeia e sublinhou, que é muito importante que a Grécia dê continuidade às reformas anunciadas, mesmo depois de o ministro das Finanças grego ter anunciado que o défice do país será superior ao limite acordado com a troika devido ao “agravamento da recessão”.
Os juros exigidos pelos investidores para negociarem títulos de dívida grega continuam a bater máximos e superaram os 50% a 2 anos, 23,694% a 5 anos e 19,331% a 10 anos.
A Sra. Merkel Rompuy veio logo dar troco, “sabendo” que os países pequenos perdem mais do que os “grandes” e avisa a Grécia para continuar a cortar nos gregos, se não comemos todos (ela até já tem comido nas eleições regionais), mesmo que os juros da dívida sejam ridiculamente enormes…
Chegados aqui e devido à sintonia entre o aviso do USB e o que ELA diz, pode-se perguntar quem é que encomendou e pagou o estudo?…
Os juros das obrigações gregas a um ano atingiram os 88,4%.
Os analistas interpretam as recentes subidas como um sinal de que a Grécia será forçada a decretar o incumprimento no curto prazo e o Royal Bank of Scotland (RBS) estima mesmo um severo ‘default' em Dezembro.
O Banco Central da Suíça estabeleceu o limite mínimo de 1,20 francos suíços por euro. Em períodos de grande ‘stress' nos mercados o franco suíço é procurado como um activo refúgio, o que valoriza a moeda e prejudica as exportações do país. Um sinal de que a autoridade suíça receia a agudização da crise.
Pelos vistos, parece que as fraquezas do euro se refletem no franco suíço, o que os chateia, mesmo estando fora do euro (e sem crise) e tem medo que também paguem por isso.
O USB é um banco suíço… Quem lhes terá encomendado e pago o estudo?Afinal, nem sempre “quem nos avisa nosso amigo é”!
Para nosso sossego e azar da Grécia, que vai à frente, temos tempo de ver o que pode acontecer e por isso não vale a pena entrar em pânico, até porque quem está em pânico são os especuladores, que até querem pagar impostos para os ajudarmos a receber o deles, quanto mais depressa melhor, porque sabem, que nós sabemos, que até hoje, ainda nenhum Estado abriu falência…

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