Angela Merkel perdeu a confiança do homem que a ajudou a crescer politicamente. Helmut Kohl, o antigo chanceler alemão que teve um papel preponderante na construção do actual edifício europeu, queixa-se de que as políticas europeias de Merkel são "muito perigosas".
"Ela [Angela Merkel] está a destruir a minha Europa", terá confidenciado Helmut Kohl a um amigo. O antigo chanceler referia-se à forma como a Alemanha tem lidado com a corrente crise da dívida soberana na zona euro e ao papel de Merkel no desenvolvimento do projecto europeu e da moeda única. Continuando, aos 81 anos, um claro entusiasta do projecto europeu, Kohl defendeu que o futuro da Alemanha é "com os seus vizinhos", com os "parceiros na União Europeia".
Há poucos dias, Volker Bouffier, destacado dirigente da CDU e chefe do governo do estado do Hesse, dizia que a chanceler corria o risco de estar a destruir a herança pró-europeia do seu partido e afirmava: "A Europa é um projecto político. É demasiado importante para ser deixada à mercê das agências de rating."
O responsável pelos temas económicos da CDU, Kurt Lauk, sustenta, que pior para um país exportador como a Alemanha era ter uma população rendida ao eurocepticismo. "O Governo tem que passar à ofensiva, rapidamente."
As críticas advêm do facto de Angela Merkel estar a ser o principal obstáculo à libertação de uma segunda ajuda financeira à Grécia, o que fez disparar os juros da dívida dos países em crise e produziu efeitos de contágio à Espanha e à Itália.
Merkel frustrou a convocação de uma cimeira europeia extraordinária, para discutir o novo resgate da Grécia, mas acabou por a aceitar para a próxima quinta-feira.
Os resgates das dívidas de Portugal e da Irlanda têm sido um bom negócio para os países que lhes concederam garantias, disse hoje o presidente do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), Klaus Regling.
"Até hoje, só houve ganhos para os alemães, porque recebemos da Irlanda e de Portugal juros acima dos refinanciamentos que fizemos e a diferença reverte a favor do orçamento alemão", garantiu Regling, que adiantou também: "é o prémio pelas garantias que a Alemanha, dá, só que os contribuintes alemães não acreditam".
Quando um político da estatura de Helmut Kohl, alemão e “progenitor” político de Angela Merkel vem dizer “publicamente que ELA está a destruir a “nossa” Europa, QUE SE CALEM os críticos dos críticos da ação Dona Branca ressuscitada!
E se vem uma segunda figura da CDU dizer que ELA corre o risco de estar a destruir a herança pró-europeia do seu partido e lhe lembrava que a Europa é um projecto político (democrático, presume-se) e por isso não era um negócio de usurários, QUE SE CALEM os críticos dos críticos da ação Dona Branca ressuscitada!
E se uma terceira figura da CDU (da área económica) vem dizer, que a Alemanha tem uma população eurocética, temos que concluir que tal se deve ao euroceticismo da sua chefe, o que lhe “retira” a autoridade usurpada para se nossa chefe e por isso, QUE SE CALEM os críticos dos críticos da ação Dona Branca ressuscitada!
Tendo em conta a ação da Angela, que tem dificultado a ajuda financeira à Grécia, para fazer disparar os juros da dívida de Portugal e da Irlanda e contagiar as da Espanha e da Itália, numa tática de prestamista, QUE SE CALEM os críticos dos críticos da ação Dona Branca ressuscitada!
Entretanto o “nosso” presidente, Herman Van Rompuy, que não tem culpa de o terem feito “presidente”, fica a ver a Branca passar…
E para ajudar à tese da penhorista, Klaus Regling, que - por acaso - é alemão, era apontado como presidente do BCE, mas foi para presidente do FEEF (é aí que se administrarão os empréstimos), vem confessar, com um despudor insultuoso, que OS RESGATES das dívidas de Portugal e da Irlanda TEM SIDO UM BOM NEGÓCIO porque “RECEBEMOS” (o plural advém da sua nacionalidade, parcialidade e do frete de que foi incumbido) da Irlanda e de Portugal juros acima dos refinanciamentos e a diferença reverte a favor do orçamento alemão… QUE SE CALEM os críticos dos críticos da ação Dona Branca ressuscitada!
E a estratégia de Merkel é tão imoral e politicamente injustificável, numa perpetiva de EUROPA, que nem os contribuintes alemães acreditam neste “negócio”, só faltando saber se é pela baixeza do golpe, se é pelos bons prémios de que beneficiam sem esforço, ou se é mesmo pelo euroceticismo, o que seria contraditório. QUE SE CALEM os críticos dos críticos da ação Dona Branca ressuscitada!
ELA é uma cangalheira que veio de leste, que Freud deveria saber explicar tal comportamento. Talvez um case study…
Excelente post Miguel!
ResponderEliminarA frase final do teu comentário diz tudo. Estes comunistas maravilhados e transformados em capitalistas são do piorio!
Abraço!
Elenáro
ResponderEliminarPercebeste tudo e agora não posso explicar mais nada...
Abraço.