(per)Seguidores

domingo, 24 de julho de 2011

72% dos eleitores rejeitaram portagens nas SCUT…

Francisco Almeida, porta-voz da Comissão de Utentes, alegou que a introdução de portagens na A25, A24 e A23 "vai provocar o abrandamento da actividade económica e levar ao consequente encerramento de algumas empresas". Com isto, "o Estado vai arrecadar menos impostos e muita gente vai ser empurrada para o desemprego, aumentando assim a despesa na segurança social", alegou.
E já há vários dados sobre as consequências da introdução das portagens nas vias Sem Custo para os Utilizadores, que confirmam o que é dito: Tráfego nas ex-SCUT caiu mais de 40%.
E ainda se pode e deve acrescentar o que disse Carlos Moreno, ex-juiz do Tribunal de Contas Europeu e Português: Enquanto não houve portagens, o Estado pagava uma renda variável aos Privados concessionários das SCUT, em função do volume de tráfego. Se houvesse pouco tráfego, o risco e o prejuízo eram do Privado. Mas o Governo, para introduzir as portagens, renegociou os contratos. A renda a pagar aos Privados subiu e passou a ser fixa. Assim, o Estado fica com a receita das portagens, mas esse dinheiro não chega para cobrir a nova despesa, já que quem passa e paga nas SCUT, «não paga a totalidade, longe disso - 30 a 40%, da renda que a Estradas de Portugal (EP) vai pagar às concessionárias», disse o mesmo especialista.
E a ser verdade (já devia haver relatórios feitos e publicados sobre o assunto), parece que se está a aumentar a despesa do Estado, com custos para o utilizador e a salvaguardar apenas o mealheiro das concessionárias.
Não se está a dar continuidade a uma prática que foi rejeitada por cerca de 72% dos eleitores?
OU ESTE ARGUMENTO SÓ SERVE PARA A RATIFICAÇÃO DO MEMORANDO DA TROIKA?

Sem comentários:

Enviar um comentário