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quinta-feira, 26 de maio de 2011

Mais um MIX, à margem da campanha eleitoral…

Quiosque da Póvoa de Varzim
As buscas realizadas pela Polícia Judiciária no Estádio da Luz, por suspeitas relativas a contratos dos jogadores do Benfica, e os efeitos da crise em vários sectores da sociedade são temas que dominam os jornais de hoje.
Correio da Manhã - "Negócio de Roberto leva PJ à Luz", sublinha que a transferência que custou 8,5 milhões de euros está sob suspeita e que as buscas realizadas também "visaram outros negócios", apesar de o clube garantir que as contas "são totalmente transparentes".
Jornal de Notícias - Revela que a "PJ investiga contratos de jogadores do Benfica", sublinhando que os investigadores "levaram da Luz documentos relacionados com Roberto e Júlio César" e que "Jorge Mendes, empresário, é um dos investigados neste processo".
Diário de Notícias - "Escolas obrigadas a cortar até 30% das suas despesas" é a manchete, na qual diz que "Visitas de estudo e compra de material pedagógico são as principais «vítimas»" dos cortes.
Jornal de Negócios – Debruça-se sobre os efeitos da crise, indicando que as "Autarquias já estão a reduzir funcionários", que o "Governo diz que há menos 600 pessoas a trabalhar nas câmaras" e que o "Plano da troika quer corte anual de 2% no quadro de pessoal".
Diário Económico - "Faria de Oliveira esteve no Brasil para tentar vender o BPN" foi o título escolhido para a sua edição, na qual revela que o presidente da CGD quer desfazer-se do BPN até final de julho, cumprindo o acordo com a troika.
Público - "Pagamentos extras a autoestradas são ilegais, diz o Tribunal de Contas", é a manchete a qual explica que o "Relatório sobre as Parcerias Público Privadas no sector rodoviário arrasa modelo de financiamento".
“i” - A afirmação "Socialistas divididos" faz manchete, onde Manuel Alegre garante que "Se o PS perder, deve ir para a oposição".
Visão - "Os «fantasmas» que favorecem a direita", afirma que "Há 755 mil inscritos a mais nos cadernos eleitorais" e que um estudo demonstra como os círculos de Viana do Castelo, Faro e Madeira podem prejudicar a esquerda nas eleições de 05 de junho.
Sábado - "O que o sono faz ao seu cérebro", revela as "últimas descobertas dos cientistas".
É significativo que o título se refira à imprensa de Lisboa, que é a Capital, o que quer dizer que, o poder económico e o financeiro cá da nação, está tão centralizado quanto os nossos governos e que o resto do país seja a paisagem, surreal e desértica… Adiante.
Repare-se que a maioria das manchetes, passa ao lado da política “real” e põe a nu a execução em curso do PROGRAMA da troika, ainda antes do plebiscito ter chegado ao fim e se saber o que o POVO quer, porque o povo já nem na sua casa manda…

6 comentários:

  1. 1º- Gostei do quiosque. Muito colorido apesar da negridão das notícias.
    2º- O povo gosta de ser mandado e comandado.E quando a fome aperta já nem interessa quem é o capataz.
    Porca miséria

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  2. maria
    Se é do norte, deve conhecer o quiosque (fica na praia), cuja imagem já tem mais de 50 anos.
    Quanto às notícias, ou aos jornais, só quis insinuar que no resto do país é que se trabalha (aqui no norte muito) e as sedes estão na capital, que leva a riqueza para lá e aumenta o rendimento, garantindo-lhes mais "cacau".

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  3. Sou do norte carago.Conheço a Póvoa sim senhor. Bonita terra.Tenho uma amiga de Terroso.

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  4. maria
    E não se lembra "deste" quiosque, que estava entre o Diana-Bar e o Guarda Sol? Agora está perto do cais.

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  5. Na verdade não me recordo porque os meus passeios pela Póvoa nunca são demorados e, como nuca fiz férias por aí, há pormenores que escapam.Mas a ideia geral que tenho da Póvoa é de uma cidade dinâmica e que tem crescido a olhos vistos.Há dois anos andei por aí num comboio que circula por certas zonas da cidade e gostei do que vi e também não deixei de tirar uma daqueles fotos à moda antiga em cima de um cavalito de madeira(?) ali por perto do casino.

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  6. maria
    Embora com o devido desconto, a Póvoa é uma terra onde temos muita qualidade de vida, sobretudo para quem tem filhos, ou netos para criar.
    Quanto ao "combóio" ainda anda (quase sempre vazio e um dia a crise leva-o), mas o cavalinho ( de papel "maché") acho que já não não come palha para aqueles lados. Era o último e foi...

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