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quarta-feira, 25 de maio de 2011

1ª NARRATIVA, em MIX, sobre “Legislativas 2011”

Ponto prévio – Hoje em dia, qualquer intelectual que se preze e que não aplique a NARRATIVA (de autor desconhecido), em vez de “o que aconteceu foi o seguinte…”, está fora do contexto e qualquer opinador político que não utilize no discurso o MIX (introduzido por Catroga), perde logo qualquer crédito sobre a competência. Daí…
O PR pediu aos partidos políticos para esclarecerem os eleitores, durante a campanha eleitoral, sobre as medidas concretas que vão aplicar, no caso de vencerem as eleições e para não mentirem ao povo.
E dos dois primeiros dias, vamos tentar fazer uma caricatura do sucedido, porque não se vislumbra qualquer resposta ao apelo do PR. Aviso já, que vou ser demagogo…
Os arranjos de Governo que poderão ter que surgir nos dias seguintes às eleições de 5 de Junho continuaram ontem a pairar na campanha eleitoral. Ao segundo dia oficial no terreno, os líderes partidários vão lançando os seus temas, ataques ou reacções - ontem sobre as nomeações que o Governo de gestão terá feito - mas há um tema que está sempre no ar: o day-after caso nem PS, nem PSD consigam a maioria absoluta. E a importância que o CDS pode assumir.
Para começar, podemos pegar no resumo que Louça fez, dizendo que Sócrates e Passos pegam-se como “cão e gato, como se tal fosse verdade, se não, reparem:
1 - Para começar, temendo uma eventual coligação entre o PS e o CDS, Jerónimo acusa Sócrates de ter traído os seus ideais e alguém do PSD veio logo dizer que: Está colocado em causa o relacionamento entre PSD e CDS, o que obrigou Pires de Lima a apelar a Passos Coelho para "pôr ordem na sua gente", tanto mais que o CDS quer mais votos do que PCP e BE juntos e por isso, mais respeitinho;
2 - Apesar de se constatar que Sócrates, o sedutor, não vence a Portas, o pragmático, à cautela Portas desafia PS e PSD a esclarecerem o que querem fazer dos gestores públicos e concorda num ponto com o PSD, porque o CDS-PP também quer mexer nos feriados;
3 - Dentro das táticas useiras e costumeiras, Sócrates acusa Passos de fazer campanha de “incidentes”, isto porque o PSD acusa governo de esconder nomeações, e PPC, através do seu partido, o PSD, revela e-mails sobre nomeações, ao que lhe responde Sócrates: 'Não estamos a ocultar nomeações, mas a impedi-las', o que parece convencê-lo e Passos diz que nomeações são "caso encerrado", não se fala mais nisso;
4 - Entretanto, continuando a mesma estratégia, mas noutra área, Passos Coelho denuncia «défice oculto» de 200 milhões, e Sócrates pede para PSD explicar propostas para a Saúde, que é o mesmo que dizer, vamos mas é falar de coisas sérias (que são 200 milhões?), se não o PR ainda nos ameaça com relações institucionais;
5 – Paralelamente à campanha, vem os americanos dizer, que a lavagem de dinheiro é um crime preocupante em Portugal, mas deve ser só para eles, porque aqui ninguém está preocupado;
6 – Ao mesmo tempo, chegam ao Porto uns alemães e uns suecos para contratar portugueses, porque os estrangeiros valorizam a nossa preparação académica, ou porque não nos conhecem, ou porque nos reconhecem essa preparação, enquanto nós nos auto-flagelamos, pensando e dizendo que somos mais “burrinhos” do que eles;
7 – Finalmente, apesar do PROGRAMA da troika, das medidas que os partidos se esforçam por explicar direitinho, que constam nos programas de cada um (downloads do da troika) e do reconhecimento de competências dos trabalhadores portugueses por estrangeiros, a ajuda financeira a Portugal dificulta a promoção das empresas portuguesas junto dos investidores internacionais.
8 – O PR deve estar insatisfeito com este arranque da campanha, porque não o ouviram cá dentro, mas como é homem de fé, vai esperar pelo fim, para dizer que já tinha dito que isto ia acontecer…
Nota – Porque será que os estrangeiros querem os trabalhadores portugueses e não querem os nossos empresários?
Dá que pensar…

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